Fonte: InterTV360°
Parentes de pacientes fizeram imagens de baratas circulando pelos
corredores da unidade. Os insetos foram encontrados no chão, nas
paredes.
A equipe do RJ INTER TV recebeu ligações em relação ao Pronto Socorro de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Parentes de pessoas que estão internadas na unidade reclamam da precariedade do atendimento e das condições do prédio também. Um deles chegou a registrar imagens internas da unidade. E essas imagens mostram lixo acumulado e baratas circulando pelo prédio.
O pai do motorista Fabiano Pinheiro está internado no Pronto Socorro de São Pedro da Aldeia
desde o dia 17 de janeiro. Edézio Pinheiro, de 59 anos, deu entrada na unidade com uma
necrose em um dedo do pé por uma complicação de diabetes. 18 dias depois o dedo foi
amputado. O filho reclama que a cirurgia demorou demais.
Segundo Michelle Rosa, desde a semana passada a mãe entra e sai da unidade sem
melhoras. Ela conta que depois de muita insistência da família, os médicos indicaram uma
ultrassonografia. E descobriram que a paciente está com cálculo na vesícula.
Além dos problemas no atendimento médico, um outro também aparece no interior do
Pronto Socorro. Parentes de pacientes fizeram imagens de baratas circulando pelos
corredores da unidade.
Os insetos foram encontrados no chão, nas paredes. E familiares alegam que os insetos
aparecem em grande quantidade. Além disso, os lixos transbordam nas lixeiras.
O secretário Municipal de Saúde, Carlos César Machado, esclareceu que as baratas podem
estar aparecendo por causa de uma obra na cozinha da unidade.
O secretário de Saúde também falou sobre a quantidade de lixo flagrada nas imagens.
Segundo ele, os resíduos são recolhidos todos os dias. Em relação ao atendimento do
primeiro caso, Carlos Machado informou que o paciente vai ser encaminhado nesta
terça-feira (7) para o Hospital São Miguel, em Cabo Frio. Ele negou a falta de médicos e
disse que todo o procedimento para evitar a amputação do dedo foi feito no tempo certo.
Em relação a paciente que tem pedra na vesícula, o secretário disse que os médicos avaliam
a necessidade de uma cirurgia. Mas que a mulher também será transferida para o Hospital
São Miguel, em Cabo Frio.
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"Algumas pessoas gostam de convencer outras, de que dois mais dois são cinco. E se aparece alguma barata a dizer que são quatro, é uma herege da cozinha." Não adianta Senhor Secretário! Só o governo municipal e o ministério público que "não conhecem" a situação da saúde em São Pedro. O povo quando não está morto, está calejado ou amputado.
ResponderExcluirQue fique aqui registrado meu testemunho de simpatia à dor da Sra. Michelle Rosa e sua mãe, assim como a do Sr.Edézio Pinheiro e seus familiares.