sexta-feira, 28 de abril de 2017

Chegou com força total o dia histórico de 28 de abril de 2017.

"Não tem como a mídia deixar de noticiar o sucesso da GREVE GERAL, ela paralisou várias capitais e cidades Brasil a fora". 
A julgar por todas as informações disponíveis nos meios de comunicação e inclusive no Planalto, no final do dia  será possível ter uma dimensão exata dos efeitos da greve geral na evolução política do país.
Nesse momento conturbado em que vivemos em nossa política nacional, a participação da população é extremamente importante para decidir os rumos da política em nosso país. Melhor e mais eficiente que as operações manipuladas,e políticas do judiciário, é a participação popular em atos como esse de hoje. Parabéns ao povo brasileiro, acordar é preciso, e essa é a melhor demostração de mobilização (sem a manipulação da elite). 
Enfrentar esse retrocesso político em que estamos experimentando, iniciado pela encenação parlamentar, que retirou a Presidenta Dilma Rousseff do poder e abriu as portas para o mais violento ataque aos seus  direitos desde a unificação da Previdência Social e  da CLT, há mais de 70 anos.
Nas ruas, somos mais fortes. Você pode ter aliados políticos para tentar nos aniquilar Temer, porém, nós temos a força do voto, você e seus aliados sofrerão um duro golpe, mas esse, golpe limpo e democrático nas urnas em 2018.
fotos: publicidades 


O Analfabeto Político

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.

O texto de Bertolt Brecht, foi escrito há mais de 50 anos. É impressionante como mesmo nos dias atuais, ele é tão real. Prova nos que a luta política, ou os desvios da atualidade não são novidades e sim uma prática que devemos combater diuturnamente.
Com certeza naquela época já havia esta distorção da realidade, levando o autor à usar termos fortes em seu desabafo! 

fotos: divulgação

terça-feira, 11 de abril de 2017

Próximo passo pode será o retorno dos "navios negreiros"?

O relatório da reforma trabalhista, do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que deve ser apresentado amanhã, mexerá em 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
O projeto dá força de lei aos acordos coletivos negociados entre empresas e trabalhadores em vários pontos. Entre eles, permite que sindicatos e empresas negociem jornadas de até 12 horas diárias, desde que respeitando o limite de 48 horas semanais (contabilizando horas extras). O projeto propõe ainda que patrões e empregados negociem o trabalho remoto (fora do ambiente da empresa), remuneração por produtividade e registro de ponto.
Marinho promete incluir pelo menos duas salvaguardas aos cerca de 13 milhões de trabalhadores terceirizados.
As informações são de reportagem de Murilo Rodrigues Alves e Igor Gadelha no Estado de S.Paulo.
"O relator afirmou também que vai manter no relatório a regulamentação do trabalho intermitente -que permite jornadas inferiores a 44 horas semanais e o fim da obrigatoriedade do pagamento do imposto sindical.
Uma das mudanças é permitir que grávidas e lactantes possam trabalhar em locais insalubres, desde que apresentem um atestado médico. Hoje, isso é proibido pela legislação trabalhista.
Para a oposição, as mudanças que serão propostas por Marinho poderão prejudicar o trabalhador. “Mexer em 100 pontos da CLT . Isso é inaceitável em uma conjuntura como essa, em um momento de forte desemprego, quando o trabalhador está em fragilidade maior”, criticou o deputado Luiz Sergio (PT-RJ)."
fonte: brasil247.com

Povo destruído é consequência dos privilegiados de uma elite hipócrita!

Enquanto corruptores pagam multas milhardárias e continuam operando, os corruptos do momento pegam penas como se fossem os únicos responsáveis. Estes sequestram alguns anéis, mas, como os corruptores, continuam privilegiados com seus patrimônios. 
Se considerarmos nesta Lava Jato todos os corruptos e corruptores presos, não se conhece nenhum que esteja vivendo como os que passaram para as estatísticas do desemprego, na miséria, por responsabilidade justamente destes corruptos e corruptores. 
Até quando ladrão será perdoado só por delatar ladrão? Que devolve só a quantia dada publicamente como objeto de roubo, mas permanece com patrimônios magníficos enquanto o povo roubado passa à miséria absoluta. 
O povo destruído é a consequência das atividades dos privilegiados de uma elite hipócrita.
fonte: jb.com.br
foto divulgação

Movimento Negro Unificado

O MNU tem história

Série: Esta em nossos Jornais

Como é corrente falar atualmente no Movimento Negro: "Estamos por nossa própria conta"



E cabe a nós, conhecermos nossa militância, resgatar e valorizar nossa história, revitalizando nossa luta e comprometimento com tudo o que já foi trilhado.

Nossa história, contada por nós mesmos, curtida e compartilhada para que a visibilidade das redes sociais possibilite ao maior número possível de negras e negros no Brasil, conhecê-la e entender que nossos passos vêm de longe, mas a luta sempre está começando.

Reproduzimos a seguir uma parte da entrevista do então Deputado Marcelo Dias ao Jornal do Movimento Negro Unificado ( Jan/Fev/Março de 1991, pag 8 e 9)

"J MNU - Marcelo,  fala um pouco sobre sua trajetória no movimento negro ?
M Dias - Minha militância no MN se dá a partir de 1977, quando nós tomamos conhecimento, um grupo de jovens negros da Leopoldina,  região em que moro, tomamos conhecimento do massacre de Soweto, África do Sul, em 1976.
Aquilo faz a gente despertar para a questão racial e eu me juntei ao Grupo Axé da Leopoldina.
Era um Grupo de Teatro que desenvolvia um trabalho nas comunidades faveladas.
Em 1978, o grupo apresentou uma Peça no IPCN que relembra os dez anos da morte de Luther King.

J MNU - Marcelo,  com a penetração que você tem no meio sindical reforçada agora pelo mandato parlamentar,  você pretende também organizar seminários,  como esse da Assembléia Legislativa,  envolvendo a militância  ?
M Dias - O sindicato dos Metroviários é o único sindicato do Rio de Janeiro que tem tido uma preocupação com essa questão. Em 1987, nós organizamos um debate sobre a questão racial, Jurema foi inclusive uma das palestrantes.  Em 1988, o sindicato participou da "Grande Marcha Contra a Farsa da Abolição". De 1987 para cá,  fizemos pelo menos três encontros na categoria sobre a questão racial. É preciso que a classe trabalhadora negra comece a se assumir enquanto tal. Se os partidos não absorvem está questão,  sindicato então nem se fala, é muito difícil mesmo.
Os dirigentes sindicais tiveram uma formação dentro da esquerda tradicional,  que sempre colocou que a questão do negro seria resolvida depois da Revolução, assim como a questão da mulher.
E vimos como isto serviu para que esses movimentos fossem utilizados para os interesses dessa esquerda tradicional.
E eu acho que chegou o momento,  com essas novas lideranças que tem o movimento negro hoje, de a gente mostrar para esses partidos que ou eles vêem o negro como um segmento dirigente do processo revolucionário,  ou não se vai fazer a Revolução neste país.
Ou, se a Revolução vier a ser feita com a ausência dos negros, será apenas uma Caricatura de Revolução."


Obs: A entrevista completa está Jornal do MNU mencionado ao início

                              

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial!

Hoje Dia Internacional contra a Discriminação Racial.  Num momento em que vivemos ataques raciais diários em nosso país e em todo mundo...