quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um povo que reconhece quem luta com eles.

África do Sul comemora Dia da Liberdade 15 anos após o fim do apartheid
Dia lembra a posse de Mandela e uma nova vida para os negros. Apartheid durou aproximadamente quatro décadas.
Ainda eufóricos com a vitória de Jacob Zuma nas eleições presidenciais da África do Sul, os partidários do zulu também comemoraram nesta segunda-feira (27) o Dia da Liberdade.
A data relembra o dia em que Mandela subiu ao poder em 27 de abril de 1994 introduzindo a democracia em uma política que desprezava a cidadania dos negros. Apesar de compartilharem a mesma nacionalidade, havia o apartheid, que transformou em lei o regime de segregação mais cruel dos últimos tempos.
Nos primeiros anos da União Sul-Africana ainda não existia o apartheid, mas os descendentes dos colonos já promulgavam leis para garantir o poder sobre a população negra. “No início do século XX o cenário já era esse, mas a partir de 1948, quando o Partido Nacional (dos brancos) tomou o poder, a segregação virou lei”, relembra Carlos Duarte, angolano especialista em cultura africana. Era uma nova decisão política e nada consensual que mudaria para sempre o rumo do país. “Para manter os negros isolados, foram construídos bantustões, os estados “independentes”, com quase nada de saneamento e eletricidade”, descreve.
O apartheid (que significa separação) permitia que os negros circulassem apenas com um passe. “Era terrível. Os negros não podiam andar pela cidade onde nasceram. Os banheiros, os restaurantes, lojas e outros estabelecimentos não permitiam a nossa entrada. Imagina você não poder usar um banheiro, comprar um sanduíche só porque é negro”, conta Eric Sipeta, de 35 anos, explicando como era a vida antes da liberdade. E a desigualdade não parava por aí. Quando os sul-africanos precisavam de atendimento médico, brancos eram atendidos em hospitais com padrão europeu, enquanto os negros sofriam com a falta de recursos. Antes de chegar ao hospital, uma ambulância branca jamais levaria um negro, mesmo que o estado fosse grave.
“A vida era assim mesmo. Os brancos tinham direito a tudo e, nós, o dever de obedecer. É por isso que hoje é tão importante para nós. Simboliza a conquista de Mandela por uma vida mais justa para os negros”, falava o sul-africano, enquanto dirigia uma van que transporta passageiros da área nobre da Cidade do Cabo ao centro. Após 46 anos, a revolução sul-africana daria aos negros tudo o que eles ficaram restritos. O esforço mundial e, especialmente, do líder negro Nelson Mandela e do último presidente sul-africano branco, Frederick de Klerk, derrotaram em 1990, o apartheid. Mas antes de Mandela assumir o poder em 1994, a África do Sul ficou um país sem lei, recorda o pesquisador Carlos. “Era a situação ideal para o surgimento da bandidagem aberta, mas a liderança do Mandela conseguiu conter esse banditismo e, finalmente, no dia 27 de abril de 1994, os negros se libertaram do racismo”, recorda o angolano sobre a posse de Mandela. “Eu era adolescente quando vi o regime aprisionar muita gente, inclusive, a minha família. Não tínhamos direitos. O fim do apartheid nos deu uma vida nova que ficou marcada quando os negros subiram ao poder”, conta Nosipho Prtambi, 32 anos, comemorando o Dia da Liberdade bebendo cerveja com os vizinhos. Feliz da vida com a eleição de Zuma para a presidência e com a nova casa (presente do governo), Nomandla Bharroyi, 27 anos, acredita que a vida só vai melhorar. “Hoje o governo olha por nós. Comemoramos a nossa liberdade pensando em uma vida melhor, em um futuro gratificante para as próximas gerações”, fala Nomandla posando para a foto em frente à casa, em Khayelitsha, (área mais pobre da Cidade do Cabo com mais de um milhão de habitantes). Ela não tem emprego, mas isso não a preocupa porque, para ela, os políticos vão ajudar os negros. “Eu não trabalho, mas tenho uma vida boa aqui. Olha!”, sorri, apresentando os três cômodos da residência, que para a realidade de Khayelitsha (com milhares de barracos de zinco e papelão), é, sem dúvida, uma boa casa. Apesar da ausência de qualquer entretenimento organizado para comemorar o feriado nacional, as pessoas encontravam uma forma de diversão. As crianças optaram pela bola e correram logo cedo para o campo jogar o esporte favorito dos negros sul-africanos: o futebol. Para os adultos, nada de show, música, cinema, teatro. Não há nem sinal de coisa parecida na township. Para comemorar o dia “free”, eles madrugaram e compraram algumas garrafas de cerveja.

“Estamos aqui comemorando os novos tempos. Felizes com o resultado das eleições e felizes por hoje”, diz Nosipho Prtambi que também está desempregada. Em um bar improvisado com uma mesa de sinuca ela e os vizinhos passavam o tempo. Do lado de fora, porque no bar não cabiam todos, um pequeno grupo brindava a liberdade. “Viva a nossa liberdade, viva Mandela e a uma nova África do Sul para os negros”, diziam em xhosa.

E aos noventa e um anos Nelson Mandela fez questão de sair de sua residência mesmo com a saúde debilitada para exercer seus direitos democraticos que duramente lutou por ele. O exemplo de vida desse homem, bem com sua luta serviu para que a África do Sul fosse parâmetro de um País que sabe dar a volta por cima e encontrar novas alternativas para seu crescimento. Dia 26 de abril desse ano fez pelo quarto mandato consecutivo a presidência da nação e também a maioria no congresso. Viva a liberdade!

Farinha pouca meu pirão primeiro!!!!



Protesto em defesa do “VALE TRANPORTE” dos Deputados e Senadores!!

Nos últimos dias temos visto nos noticiários das televisões, jornais escritos e radiofônicos a grande disputa de Senadores de Deputados para não perderem o “benefício do seu vale transporte”. Acredito que deve ser mais um “pesadelo” que os trabalhadores do nosso Brasil estejam tendo, pois quem é assalariado, tem um ticket, um cartão ou no máximo um “dinheirinho” para locomoção de sua residência até seu trabalho, e sem direito aos seus filhos, outros familiares e amigos. Agora os Senadores e Deputados acham que esse mesmo trabalhador que ganha em média R$ 465,00 e paga com seus impostos os altos salários dos parlamentares tem a obrigação de dar-lhes privilégios que ele mesmo o trabalhador (que é o patrão), do Deputado e Senador não tem, eles estão brigando para terem, ou melhor, continuarem com a “farra”, pagando passagens para mulheres, filhos, amigos e sabe-se La quem mais para viagens em qualquer lugar do planeta, como se viu esposas, filhos e até sogras passeando nos Estados Unidos, Argentina, França, Inglaterra e muitos outros países que nós trabalhadores comuns desse país nunca teremos condições de conhecer, e tudo isso com dinheiro de representação de gabinete e passagens (vale transporte), que deveria ser somente para os parlamentares. Devemos ficar alerta, pois esses senhores que estão quase perdendo seus “direitos ao vale transporte de luxo”, podem ter esse privilégio incorporado aos salários que passariam de cerca de R$ 16.000,00 para R$ 24.000,00 mostrando que eles os “pobres coitados” necessitam que tenhamos compaixão por eles e seus familiares.
Mais essa vergonha para o Brasil, ela contrasta com a necessidade da população, não vou me ater a outros casos nem vou me alongar, pois você deve e tem de se indignar com esse tipo de coisa. Na semana passada morreu uma menina brasileira na Argentina, assassinada pelo “namorado” que depois se suicidou, o pai da menina (moradora de Petrópolis cidade serrana do estado do Rio de Janeiro), pedreiro e sem condições para fazer o translado do corpo de sua filha recorreu ao Governo brasileiro, para ajudá-lo, pois precisava de R$ 23.000,00 para trazer a filha para ser sepultada junto aos familiares, a resposta que ele recebeu, que o Governo não dispunha desse numerário para “passagem aérea” da menina. Ora se vivemos esse dilema todo dos senadores e deputados pedindo ao povo brasileiro o direito de levarem seus familiares, amigos etc....para Brasília e qualquer lugar do planeta, como esse cidadão que não tem condição não pode ser ajudado pelo governo...realmente é lamentável esses senhores que foram eleitos para nos proteger e defender com leis justas sejam tão injustos com a vida humana e com um sepultamento digno para aqueles que pagam seus salários.
Repudío essa atitude do governo em não ajudar, e a dos senadores e deputados, por que ambos esqueceram o real sentido da política que é o de mudar as condições de vida da população, e não mudar a condição de vida deles políticos profissionais. Deixe seu comentário, mostre também sua indignação.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O mundo está mudando!



Obama faz sucesso na Cúpula das Américas - Por Pascal Fletcher
PORT OF SPAIN (Reuters) - Líderes latino-americanos estão considerando um sucesso a Cúpula das Américas que se encerra neste domingo e que consagrou o presidente americano Barack Obama como parceiro positivo do continente, alguém que conseguiu conquistar até mesmo críticos ferrenhos dos Estados Unidos.
Uma cerimônia formal de encerramento no domingo deve concluir a Quinta Cúpula das Américas, realizada em Trinidad e Tobago e que apresentou Obama à região, onde o antiamericanismo é aceito há muito tempo como reflexo nacionalista.
Contrastando com a cúpula anterior, realizada na Argentina em 2005 e que terminou com desavenças, a reunião em Port of Spain foi repleta de sentimentos positivos projetados pelo novo e jovem presidente americano, que prometeu a seus pares uma parceria cooperativa entre iguais.
"Fizemos muitos avanços. Diante da expectativa original de tensões, acho que o fato de a cúpula ter sido cordial deve ser qualificado como sucesso," disse a jornalistas o presidente da República Dominicana, Leonel Fernandez.
Obama teve que enfrentar um coro de chamados pelo fim do embargo comercial a Cuba, mas isso não o impediu de discutir com os outros 33 chefes de Estado a crise econômica global e os desafios regionais de energia e segurança.
O primeiro presidente negro da história dos EUA parece ter feito sucesso junto a seus colegas da região, mesmo com aqueles que descreveram seu predecessor, George W. Bush, como a epítome diabólica do imperialismo.
O mais veemente crítico de Bush, o presidente venezuelano Hugo Chávez, demonstrou civilidade afável em relação a Obama, dizendo a ele em inglês "quero ser seu amigo" e presenteando-o com um livro sobre a América de um autor esquerdista, Eduardo Galeano.
Chávez sentiu-se suficientemente tranquilizado por Obama para propor a indicação de um novo embaixador a Washington, para restaurar as relações normais entre EUA e Venezuela. Em setembro passado ele expulsou o enviado americano a Caracas, e Washington reagiu expulsando o embaixador venezuelano, devido a uma disputa sobre as atividades dos EUA na Bolívia.
Washington considerou "positiva" a iniciativa para restaurar os embaixadores.
Chávez liderou um grupo de presidentes de esquerda, incluindo o boliviano Evo Morales, o nicaraguense Daniel Ortega e o equatoriano Rafael Correia, que criticaram a ausência de Cuba na cúpula e rejeitaram o rascunho de declaração final, considerando-a incompleta.
Eles disseram que o documento não tratou da exclusão de Cuba e não oferece soluções concretas à crise econômica global que ameaça levar milhões de pessoas na região de volta à pobreza.
"CLIMA POSITIVO"
A declaração, que contém mais de 60 parágrafos e na qual diplomatas trabalharam durante meses, expressa o compromisso dos líderes do hemisfério com "garantir o futuro de nossos cidadãos, promovendo a prosperidade humana, a segurança energética e a sustentabilidade ambiental."
Em vista das objeções feitas ao documento por alguns dos presidentes, não era certeza se ele seria formalmente assinado.
Líderes regionais disseram, entretanto, que esse fato não diminuiria o espírito de modo geral positivo e os avanços feitos nessa cúpula.
"Acho que a cúpula foi um grande sucesso graças à qualidade do diálogo que ocorreu entre os presidentes," disse a jornalistas o secretário-geral da Organização de Estados Americanos, José Miguel Insulza.
"A presença do presidente Obama certamente fez uma contribuição forte ao clima positivo e ao êxito da cúpula," disse ele, acrescentando que os líderes tiveram conversações substantivas sobre a crise econômica e outras questões.
Insulza acha que a cúpula não foi prejudicada pela discussão sobre as relações EUA-Cuba que dominou a fase que a precedeu.
As esperanças de uma aproximação entre Washington e Havana aumentaram depois de Obama e o presidente cubano Raúl Castro terem assinalado sua disposição em dialogar para tentar pôr fim ao conflito ideológico de longa data entre seus países.
Na sessão inaugural da cúpula, na sexta, Obama disse que quer "um novo começo" com Cuba e, no início da semana, fez um gesto positivo, afrouxando algumas das restrições do embargo americano.
O líder americano também deixou claro que quer que Cuba faça a recíproca, aumentando as liberdades políticas de seus cidadãos.
Havana já rejeitou no passado a imposição de tais condições à melhora das relações, tachando-a a de ingerência em sua soberania.
Apesar da necessidade de mais medidas concretas para substanciar o discurso conciliador de ambos os lados, muitos acreditam que podem ter sido criadas as condições para um avanço real nas relações entre EUA e Cuba.
A economia no mundo vai mal, onde que o FMI está recorrendo? aos cofres brasileiros, essa relação a uns dez anos atrás era um pouco diferente, me lembro que quando esse governo começou, um mês depois teriamos por força de contrato de pegar quinze milhões de dolares junto ao FMI para sairmos de uma crise, e hoje em tempos de crise somos nós que emprestamos dinheiro ao FMI, tem alguma coisa errado ou hoje temos um governo de verdade?
"Brasil um país para todos"
"Na próxima cúpula, dentro de três anos, acho que é razoável imaginar que Cuba esteja presente," disse Insulza. Obama faz sucesso, mais Lula é o "cara"
Esses homens estão mudando a ordem política global, onde irão colocar o neo-liberalismo?

O valor do seu voto.

Será que a vida não seria melhor sem vereador?
É, realmente necessitamos de escolas que formem cidadãos, existem pessoas que chegam a fase adulta da vida sem saber quais são os papéis que cada uma pessoa deve exercer na sociedade. Sabemos que cada profissão ou ocupação tem suas atribuições, e na esmagadora maioria são diferentes. Desde que me tornei adolescente e me engajei na luta pela democracia e outros valores comunistas, venho defendendo o fim das câmaras municipais ( pelo menos como inicio de um processo de democratização real do sistema público), por achar que o povo é que na verdade deve decidir o que fazer ou não com o dinheiro público, mais ainda é uma voz sem “eco”, porém quando leio que o senador Cristovão Buarque de Brasília, propõe o fim do senado, fico feliz, pois também é outra casa que não sabe para que, nem por que existe, mais posso com isso perceber que existem outras pessoas que pensam parecido. Voltando as câmaras municipais e ao papel dos vereadores, digo que é muito doloroso em pleno século XXI, nossos vereadores pensarem tão pequeno, temos vereadores que acham que são Assistentes Sociais, Professores, Advogados, Médicos, Mecânicos e uma infinidade de outras profissões, menos vereador, uns chegam ao cumulo de se acharem Chefes de unidades de saúde, e Diretores de escolas. Ora, esses senhores que foram eleitos para defenderem os interesses do povo, deveriam ao menos saber qual é o seu papel. Vereador não foi idealizado para pedir emprego ao prefeito para “afilhados político", muito menos para dar “nomezinho” de rua, moção de aplausos para um e para outro, nem para importunar trabalhadores do sistema de saúde, da educação ou de qualquer setor público, o vereador tem na realidade é de fazer leis para que os cidadãos possam ter uma qualidade de vida melhor, que os trabalhadores não sejam trabalhadores escravos de um sistema perverso, capitalista selvagem onde o setor público que deveria dar uma melhor condição a quem dele precisa direta ou indiretamente, não seja esse sistema que aí esta, que nos sufoca e nos mata, fazendo com que saiamos de nossas residências as três da madrugada para marcação de ficha em postos de saúde, ou para procurarmos vagas para nossos filhos nas escolas do município. Além disso, o vereador tem de fiscalizar a ação do prefeito, se existem desvios de verbas (ou seja, corrupção), por que os orçamentos que são "estudados" pelo executivo e pelo legislativo entram em “desgraça” bem antes do fim do exercício. Por que as escolas só voltaram das férias um mês depois do previsto, uma vez que existem crianças e famílias que dependem da merenda que é oferecida na escola como reforço da alimentação de seus filhos, os vereadores não vêem, não denunciam..vivem trocando “carguinhos” com o prefeito e aprovando tudo que vem do executivo sem o menor critério, isso é lamentável, pois não foi para isso que eles foram eleitos.
Os vereadores devem saber que a câmara e a prefeitura são poderes distintos, independem um do outro, devem porém se respeitarem e não barganharem. Façam os seus comentários, como vocês vêem os nossos vereadores... Isso é respeito ao seu voto?
Professor Sérgio R. Santos
Especialista em história e Cultura Afro-brasileira

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Luta pela Promoção da Igualdade Racial

Igualdade racial precisa ser política de Estado, diz ministro

Edson Santos e outros participantes do
Fórum defenderam o fim das mudanças
constantes nas políticas públicasFoto: Luiz Alves/ Agência Câmara


O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, afirmou que a promoção da igualdade racial precisa ser uma política do Estado brasileiro e não apenas uma política de governo, sujeita a mudanças. Edson Santos disse que a II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, que ocorrerá de 25 a 28 de junho, vai consolidar essa nova concepção.Segundo o ministro, o foco da política de igualdade racial é a população negra, que historicamente foi discriminada. Ele lembrou que os 120 anos de República não foram suficientes para superar todas as desigualdades do tempo de escravatura e que, por isso, é necessário continuar o trabalho pela igualdade racial.As declarações foram feitas na manhã da última quarta-feira (15/04), durante a participação do ministro no 11º Fórum Legislativo Nacional de Direitos Humanos, promovido na Câmara dos Deputados pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Santos declarou que o evento é importante para a troca de idéias entre o Executivo e o Legislativo.O 11º fórum discute, entre outros assuntos, a preparação para a II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Atualmente, os debates da II CONAPIR estão nas etapas estaduais, que vão elaborar propostas para o evento nacional. Na conferência, os debates sobre igualdade racial terão seis eixos: educação, trabalho, acesso à terra, segurança e cidadania, e internacional.

È inegável que o Governo Lula trouxe ao nosso país um sentimento de nacionalismo que nunca se viu antes em nosso Brasil, devemos estar discutindo os avanços que esse governo proporcionou e está proporcionado. Na região dos Lagos no estado do Rio de Janeiro estaremos fazendo a II Conferência Regional da Promoção da Igualdade Racial nos dias 01 e 02 de maio de 2009, no Município de Cabo Frio, como fase preparatória para a Conferência Estadual. Contamos com sua participação. Maiores contatos através de email serjaopt@hotmail.com

Uma nova justiça ou uma nova armação?


O Brasil está mudando

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram, por unanimidade, rejeitar os recursos contra a cassação de diploma do governador Jackson Lago (PDT) e seu vice, Luiz Carlos Porto, por abuso de poder político e econômico.

Lago: é 'ingênuo' negar influência de Sarney em cassação
BRASÍLIA - O governador cassado do Maranhão, Jackson Lago (PDT), afirmou em entrevista ao Jornal do Terra, que é "preciso ser muito ingênuo" para negar que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), "não tenha tido uma participação na retirada de um governador democraticamente eleito para colocar sua filha no poder".
Na noite de quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral negou, por unanimidade, recursos de Lago e determinou a posse imediata da senadora Roseana Sarney (PMDB) no cargo. Jackson Lago, no entanto, se recusa a deixar o Palácio dos Leões, sede do governo maranhense.
- Estou constatando uma realidade que o nosso País ainda não é um país justo. Como alguém terá a ingenuidade de imaginar que um oligarca como o Sarney, que está há meio século no poder (...) quem ira imaginar que não há nenhum mecanismo para colocar sua filha no poder? - questionou Lago, que diz não acusar a Justiça Eleitoral de irregularidades.
Lago e seu vice, Luís Carlos Porto foram cassados em março por prática de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2006. Os dois foram acusados pela coligação de Roseana, Maranhão: a Força do Povo, de terem sido favorecidos por um suposto esquema que cooptava e corrompia lideranças políticas, articulado pelo ex-governador José Reinaldo (PSB) para eleger o seu sucessor.
Entre as infrações que teriam sido cometidas na campanha eleitoral, estão doações irregulares de cestas básicas e kit salva-vidas, transferência ilegal de recursos públicos, distribuição de combustível e de material de construção.
Roseana, que é filha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi a segunda colocada nas eleições de 2006 e tomou posse como governadora nesta sexta-feira.
Jackson Lago afirmou que para quem conhece o Maranhão "soa ridícula" uma acusação da família Sarney contra ele por compra de votos e abuso de poder econômico.
- A montagem dessa farsa começou com um processo onde o grupo Sarney pegou quatro pessoas no município de Imperatriz, o segundo maior do Estado, que foram espontaneamente dizer à Justiça que foram vender o voto para mim. Veja bem que coisa estranha, uma pessoa vai à Justiça comunicar uma transgressão cometida por ela, numa cidade que eu tive 78% dos votos - afirmou o governador cassado.
Portal terra. Infelizmente, não podemos afirmar se o ex-governador esta ou não com a razão, porém temos de admitir que o governo Lula está fazendo a cara do país mudar, e com certeza políticos desonestos do Brasil começaram pagar por seus erros e de repente até irem para a cadeia. E você qual a sua opinião com relação a isso? Deixe seu comentário... o Brasil está ou não mudando?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Uma lúz no fim do túnel

Até que enfim aconteceu!! Um político desse país (Brasil), se levantou contra a covardia que eles os políticos de “carreira” (profissionais), fazem com nossos filhos. O projeto de lei do Senador Cristovam Buarque obriga alguns políticos a matricular seus filhos em escolas PÚBLICAS, isso faz com que as instituições de ensino dos governos sejam respeitadas, afinal de contas os filhos de quem faz a lei irá estudar nessas instituições, por tanto eles terão e deverão ser bem formados e informados, por isso, as condições de nossas escolas PÚBLICAS seguramente irá melhorar. Por que a partir daí, a escola PÚBLICA terá de formar os filhos dos ilustres senhores do poder, e o dos pelbeus.
Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em Escolas públicas.Um projeto de lei inusitado de autoria do Senador Cristovam Buarque tem provocado certo barulho no Brasil. No PLS - Projeto de Lei do Senado n.º 480/2007 o parlamentar propõe que filhos de políticos eleitos, de todas as esferas do poder, sejam matriculados obrigatoriamente somente em escola públicas. O objetivo, como justifica o Senador, permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:
· a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
· b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
· c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
· d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.
Os projeto de lei apresenta somente dois artigos, a saber:Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014. Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.
Dadas as características do projeto de lei, podemos denominá-lo de Lei da empatia educacional obrigatória: “Faça aos outros aquilo que você quer para você”.O debate está lançado. E você, o que acha do projeto?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Um retrato da educação

Educação no Brasil, uma questão de educação!!!

Hoje em dia nós vivemos as “turras” com um problema de educação ou melhor falta de educação em nosso país, porém, não sabemos de onde vem nem quem é ou são os culpados, ouvimos em nossas escolas: “a escola é onde meu filho tem de aprender a ser educado, a escola é responsável por tudo que acontece ao meu filho, se ele não tem educação é por que os professores não o ajudam, ou a escola não presta.” Ora, nós sabemos que educação tradicional a do “ bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”, “com licença”, “obrigado” essas expressões gostosas de serem ouvidas e muito apreciadas por pessoas educadas, elas vem de “berço”, que não são os bancos escolares, ou as academias que os trazem até os nossos conhecimentos, os bancos escolares e as academias reforçam, colocam “cores” a uma coisa de deve sair de dentro de nossos lares.
Não podemos permitir hoje que saiamos de nossa residência sem ao menos desejarmos um bom dia aos nossos filhos, termos a preocupação de mesmo estando cansados depois de um dia exaustivo de labuta sentarmos ao lado deles e sabermos como foi o seu dia, preparar com ele as expectativas para o dia seguinte..., sei das dificuldades a que somos submetidos nessa luta desenfreada pela sobrevivência, sei que os tênis, roupas, comida etc..tem nos sufocado e não deixando o mínimo de paciência e tempo para nossos filhos, mais temos de pensar em que sociedade queremos para eles, e que fazemos parte dessa previsão de futuro.
Entendemos que o estado é responsável pela educação e cultura de seu povo, com isso podemos afirmar que os governos, municipais, estaduais e federal são sim responsáveis por escolas bem equipadas, profissionais de educação preparados e satisfeitos, com as condições necessárias para o trabalho inclusive com salários dignos para o sustento de suas famílias.
O município deve assumir seu papel que é educação básica que vai desde a educação infantil até o nono ano(antiga 8ª série), mais o fazendo com destreza, para proporcionar aos seus alunos(usuários), uma educação de qualidade permitindo que eles ao terminarem esses ciclos tenham condições de serem cidadãos e com consciência saibam entender aquilo que lhes é colocado como obstáculo e sejam capazes de fazerem leituras interpretativas. Os municípios devem perder o olhar de ganância que os apetecem, pois hoje ainda vemos não muito distantes de nós municípios que dão uma ênfase exibindo cursos de ensino médio, que não é sua atribuição, mais só o fazem por que vêem cifras, dinheiro lógico o governo federal e estadual mandam dinheiro para os cofres do município por aluno, sendo que com quantidade maior para alunos do ensino médio para que seja aplicado em ajuda as pesquisas, ou seja, se seu secretário (a), de educação faz isso, ele só esta pensando no dinheiro que vem para o município..e nossos vereadores e nós devemos e temos de fiscalizar.
O governo do estado ele é responsável pelo ensino médio (antigo 2ª grau), tendo ele um papel preponderante na vida dos jovens, pois é nessa fase de estudo que geralmente nos encontramos profissionalmente, ideológicamente, enfim, é quando despertamos realmente para a vida e o que pode nos esperar nesse “mundão”, restando a nós a obrigação de cobrarmos dos governos estaduais, salas de aulas equipadas para que os profissionais possam nos possibilitar além de uma educação de primeira linha, que estejamos preparados para o mercado de trabalho e para seguir uma vida de novos obstáculos, porém com condição para enfrentá-los e nos orgulharmos de estarmos galgando um novo patamar que é o da educação superior.
A educação superior, é de responsabilidade do governo federal, responsabilidade de oferecer aos menos favorecidos a oportunidade de ingresso, a acessibilidade e condições para os enfrentamentos que são inerentes ao curso superior, alimentação, estada(onde houver necessidade), material didático estrutura de prédios e material para interação,laboratorial, formando profissionais comprometidos e capacitados, ou seja, ser o estado mantenedor da formação superior do filho do trabalhador. É responsabilidade do governo federal a regulamentação de cursos de faculdades e universidades particulares, estaduais e municipais, cobrar com energia a mesma qualidade que as federais devem e tem de ter, para que sejamos um seleiro de pesquisadores e não precisemos recorrer a pesquisadores de nenhum outro país, pois temos aqui pensadores e doutores de muita qualidade.
Minha conclusão do assunto em tela é a seguinte: O nosso dever como cidadãos comuns com relação a educação é o de termos consciência para que possamos unir forças e cobrarmos que os governos façam sua parte que é simples, a de fazer cumprir o que reza na constituição federal, que obriga aos governos em suas mais variadas instancias, que a educação seja boa, de qualidade e gratuita, inteiramente gratuita, e acessibilidade a todos que dela precisar.

Professor Sérgio Rodrigues dos Santos
Especialista em história e Cultura Afro-brasileira

terça-feira, 7 de abril de 2009

Luta de Moçambique

Moçambique
Moçambique é um país da África Austral, situado na costa do Oceano Índico, com cerca de 20 milhões de habitantes (2004). Foi uma colónia portuguesa, que se tornou independente em 25 de Junho de 1975.
A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi descreveu uma importante actividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" (os negros) da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do actual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" de Moçambique (antes da escrita) por muitos séculos antes. Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história terá sido a fixação nesta região dos povos bantu que, não só eram agricultores, mas introduziram aqui a metalurgia do ferro, entre os séculos I a IV.
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 – com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim – se transformou numa ocupação militar, ou seja, na submissão total dos estados ali existentes, que levou, nos inícios do século XX a uma verdadeira administração colonial.
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975.
Um povo sofrido, guerreiro e determinado, assim é o povo de Moçambique...diferente do que querem ou queriam nos passar os colonizadores portugueses. Vamos ver mais em outra oportunidade.

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial!

Hoje Dia Internacional contra a Discriminação Racial.  Num momento em que vivemos ataques raciais diários em nosso país e em todo mundo...