quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ensino de Religião nas Escolas Públicas?

Ensino religioso em nosso país
A Lei de Diretrize e Base da Educação 9394/96 com redação dada pela Lei nº 9475/97 que declara a obrigatoriedade do Ensino Relegioso no Ensino Fundamental. No Art. 33º declara - O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

Na constituição brasileira são atribuídos os exercícios sacerdotais apenas três categorias religiosas: O Padre (sacerdote católico), O Rabino ( sacerdote judaico), e O Pastor Protestante (sacerdote da confissão evangélica). Ficando de fora as religiões não cristãs como: Islamismo, Budismo e religiões cristãs que estão fora da classificação de católicos e protestantes como: Kardecismo, Umbandismo, Candoblecismo etc.

Segundo a Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, o Brasil é um país laico, ou seja, que não tem religião oficial, nem sofre influência delas. Porém, temos uma sucessão de erros em nosso país, como por exemplo em prédios públicos, símbolos religiosos como marca protetora dessas instituições. Sendo o Brasil um estado laico como podemos estar discutindo o ensino religioso em nossas escolas? O mais razoável seria discussão mais ampla sobre a luta contra a intolerância religiosa, pois o próprio país é excludente quando só reconhece três grupos religiosos oficialmente. É no mínimo contraditório. Promover a educação religiosa de quem? Que formação esse profissional deve ter, se o estado Brasileiro só reconhece os cursos de Teologia como seminário e não como licenciatura plena, então... quem irá lecionar essas aulas?

Acredito que essa temática deveria ser realmente tratada com a importância que ela merece, não podemos esquecer que as religiões de matriz africana devem ser respeitadas e, se deixarmos que o estado promova o ensino religioso, nem como cultura poderemos num futuro falar das religiões de matriz africana.

Educação religiosa no meu ponto de vista é de responsabilidade da família, e quando vamos respeitar aqueles que não tem religião? Vamos lutar sim, mas vamos promover primeiro um debate amplo com a sociedade. Chega de termos Leis que não beneficiem o coletivo, chega de hipocresia!

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42 comentários:

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  3. Concordo com o amigo Serjão, a família que deve ensinar a sua religião para seus filhos.
    Se a República Federativa do Brasil é um Estado laico, então deve-se abolir o ensino religioso nas escolas, pois existe diferentes crenças reliosas.

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  4. Sérgio concordo plenamente com suas colocações sobre o assunto,eu particularmente axo que O ensino religioso que aborda uma doutrina específica pode gerar discriminação dentro das salas de aula,pode constranger os alunos que não tem religião e até mesmo confundir as mentes daqueles que tem,a presença do elemento religioso não faz sentido na educação pública, questão da fé é uma coisa íntima de cada um de nós,devem ser ensinados pelos pais e nao pelos professores.Nossas crianças precisam de direito de escolha...
    bjao***

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  5. Concordo com o professor e digo mais, a condição de laiticidade (é assim que se escreve?) deveria se estender para as redes de radio difusão que usufruem de concessão do Governo, isso faria com que episódios como a guerra RecordxGlobo deixem de manchar o jornalismo nacional

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  6. Concordo com Serjão - em parte - mas há algumas considerações a se levantar:

    1 - O Estado é laico, mas não é antirreligioso. Tanto é assim que, a Constituição é promulgada, "sob a proteção de Deus", como está em seu preâmbulo;

    2 - No entanto, isso não justifica gastos públicos com professores de educação religiosa - mesmo que hipoteticamente n]ao sejam "confessionais".

    3 - Na verdade, o que deveria haver é uma formação em Ensino Religioso, como existe, por exemplo, Mestrado em Ciências Religiosas (na UFJF).

    4 - No mais, é só confusão. Os professores de Ensino Religioso sõfrem nas escolas por todos os motivos possíveis...

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  7. Concordo com Serjão. Acredito que o Ensino Religioso não é assunto da escola. Devemos primar pela liberdade religiosa. Sou evangélico protestante neopentecostal (!) e não vejo problema nenhum em se discutir as relgiões orientais ou das chamadas "matizes africanas". Mas não gostaria de ver mneu filho tendo orientação religiosa contrária ao que se acredita em casa. Isso é dever da família

    Caberia à escola uma disciplina sobre o estudo das religiões - e para isso só professores formados em Educação Religiosa, o que não é exigido hoje.

    Por outro lado, quero lembrar que o Estado brasileiro é laico, mas não antirreligioso. No preâmbulo da Constituição, os congressistas pediram a "proteção de Deus".

    Aliás, nossos governantes deveriam pedir perdão pelos pecados da Nação (violência, corrupção, pornografia, idolatria, pervesão, pedofilia, etc.); deveriam pedir misericórdia. Afinal, "a misericórdia do Senhor é a causa de não sermos consumidos".

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  8. como assim???

    Agora as escolas vão obrigar os alunos a terem uma religião?!

    Cade o respeito?

    assim como existem pessoas que acreditam em deus, existem tabmem quam acredita em alá ou etc...

    Primeiro: os pensamentos da igreja são OS MAIS PRIMITIVOS da história cujo não quis adaptar nenhuma mudança em seus princípios durante MILÊNIOS!
    Mas acredite se quiser, eu não apóio todos os princípios ateístas não, ou você acha certo xingar, desrespeitar,menosprezar injustamente qualquer pessoa que se opõe contra o seu pensamento?
    por exemplo, olhe esse comentário acima que diz
    "não vejo problema nenhum em se discutir as relgiões orientais ou das chamadas "matizes africanas". Mas não gostaria de ver mneu filho tendo orientação religiosa contrária ao que se acredita em casa" ou seja, ao invés da pessoa acima manter o respeito pela religião que dá
    " orientação religiosa contrária ao que se acredita em casa" não, deixa claro que menospreza a religião e menospreza a cultura do filho , o forçando a seguir a sua religião não permitindo ao seu filho raciocinar para escolher sua própria religião ou fazer como eu que apenas respeito quem acredita e segue.
    A população esquece que estamos numa faze de modernização e segue princípios RIDÍCULOS eu fui uma vez a uma igreja evangélica e sai de lá quase chorando de tristeza ao ver o que uma religião pode fazer com uma pessoa.
    Bom vemos agora Vanusa Lopes com seu argumento primeiro podemos sim viver sem deus e não pensar no dinheiro e na corrupção, pois como seres racionais podemos pensar e sentir como qualquer outra pessoa nesse mundo inteiro. segundo e quem disse que as crianças TEM de serem obrigadas a conhecer a religião ? como já disse antes elas também podem pensar caso elas queiram e seus pais não se interessem elas com certeza acharão um jeito viu? fique tranqüila.
    Vanusa também perguntou "O estado é laico, portanto fica vedado qualquer tipo de proselitismo, isso não basta?" e eu respondo o seguinte: vanusa, como sociedade que tem um governo , corrupto, sem moral, e sem nenhum respeito perante a população, está com esse projeto de lei em uma de suas gavetas ENORMES e pode apostar que vai demorar ANOS para alguma coisa acontecer.Mas se você quiser discutir podemos discutir. Primeiro você acha que com tantas religiões, seitas, e etc alguem vai ficar satisfeito com alguma coisa que o governo faz? sinto dizer mas a maioria tem muitos mais argumentos que você por exemplo como você se titulou " paraguaia crente" mas a sua religião tem muito mas vantagens do que muitas por ai então " seus direitos acima demuitas religões ja não basta?"

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  9. Fico sem saber se o autor do texto acima tem problemas na interpretação de textos ou se apenas está brincando...

    Ele - seja lá quem for - não entendeu que me posicionei CONTRA o ensino religioso justamente por respeitar todas as crenças - inclusive a minha.

    Só para que se saibnão segui a religião dos meus pais - e meus filhos não foram forçados a nada: tiveram - cada um a seu tempo - um encontro com Deus e suas vidas foram mudadas.

    Quanto ao "ver o que uma religião pode fazer com uma pessoa", realmente é de chorar. Interessante mesmo é ver o que Jesus pode fazer com uma pessoa: curar, salvar, libertar.

    Mas não adinata discutir. Isso é coisa de fé.

    Desejo sinceramente que você se deixe alcançar pela graça de Deus. Do mesmo jeito que todas as minhas transgressões foram perdoadas e eu, mesmo sem merecer nada, fui perdoado... você também o será.

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  10. sou de opinião que as familias não deve interferir na escolha da Religião de seus filhos.temos que respeitar todas as crenças.pois DEUS e um so.

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  13. Sempre ouvi que não se deve discutir Religião, Futebol e Sexo... Tento saber do que vocês discordam...

    1) Se o Estado se diz laico como o ensino religioso pode ser obrigatório?

    2) Para muitos as religiões se propõem a estabelecer um elo com deus, por suposto uma coisa boa. Mas nem sempre é assim.
    Como escrevia W. Sheakespeare há séculos:

    "Mas o homem, o homem orgulhoso,
    Nada sabendo do que tem por certo,
    Sua vítrea essência, qual mono (macaco) enfurecido,
    Faz ante os céus esgares (caretas) tão incríveis
    Que arrancam lágrimas aos anjos..."

    No mais, gostaria muito de acreditar na humanidade, porém caminhamos a passos largos para o caos...
    A propósito: Quem quer fazer pipi nos banheiros folheados a ouro da Câmara de São Pedro da Aldeia?

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  14. Gostaria de acrescentar que além de símbolos em prédios públicos,temos também vários feriados religiosos,o que nos mostra que a afirmação que o Brasil é um país laico não é só contraditória,é também ridícula.Somos seres pensantes e temos o direito de seguir a orientação religiosa que desejarmos e temos o dever de respeitar todas as outras religiões e culturas diferentes da nossa.
    Os nossos representantes deveriam criar leis que impedissem que políticos corruptos continuassem no poder(como por exemplo os que fraudam licitações públicas)e deixar que as famílias se responsabilizem pela educação religiosa das suas crianças.
    Beijos amor e parabéns mais uma vez.

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  15. A discussão aqui está ótima. E quero contribuir:

    1 - (Para Emanuela e outros): O Estado é laico, mas, como já disse, não é antirreligioso... Muito ao contrário, possui raízes cristãs fortíssimas - o que, para desespero de ateus - não dá para apagar da História;

    2 - As religiões não-cristãs, no entanto, possuem liberdade total de expressão e de reunião. Todos os benefícios que a Lei concede a igrejas tb são concedidos a centros (por exemplo). Basta que eles se registrem como "entidades religiosas";

    3 - (Para Vanusa): Ótima a sua resposta. Mas continuo discordando porque falta profissionais capacitados. Não concordo com o critério atual (licenciatura em qualquer área + carta de liderança religiosa oficial), porque leva à discriminação. Licenciatura em Educação Religiosa ou Mestrado em Ciência da Religião pode ser muito mais útil. Nao acha?

    4 - (Para Ricardo Cox): Se o seu problema é fé, peça a Deus e ele vai te conceder. Se quiser, eu posso ajudar.

    Quanto ao fazer pipi nos banheiros da Câmara... Nao dá, Cada banheiro custou R$ 30.000,00. No mpinimo a pessoa tem de urinar ouro líquido!

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  16. Ricardo,sua colocação foi sábia,citando sheakespeare você diz tudo.Nenhum de nós é tão sábio para poder querer ajudar em fé,que é do nosso amago.Religião não é religiosidade.Para ensinar religião precisa-se ter religiosidade que é o que muitos não têm...
    Estou com vc Sergio,o que o nosso governo precisa ser mais sábio no que diz respeito ao próprio ensino que está no básico,fraco e sem teor.Marcos vc se contradisse com relação ao ensinamento religioso do seus filhos na escola.Não temos qualificados sem comprometimento com alguma instituição religiosa para lecionar sem puxar a brasa pra sua sardinha nem livros adequados à seguir.

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  17. Marcos ao contrário do que você possa pensar eu não tenho nenhum problema em interpretação de texto,eu entendi perfeitamente o que você havia dito sobre o estado não ser antirreligioso,o que ao meu entender(MESMO NÃO SENDO ATÉIA),discordo já que até os ateus tem que ser respeitados e não obrigados a segurem uma determinação do governo querendo instituir um ensino para o qual não há ninguém qualificado.Graça e paz para todos

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  18. Meu querido.
    O Brasil é uma país laico, mas não ATEU.
    Sendo assim, é preciso falar em Deus sempre, começando pelo lar, e passando pela escola também, porque não?
    De mais a mais, o ensino religioso é facultativo ao aluno, segundo a Lei, o que permite que ateus e outros não frequentem as aulas. No entanto, concordo que a constituição restringe bastante o leque de opções religiosas, principalmente no que se refere aos muçulmanos e cristãos de outras denominações.
    Um abraço.
    Eliezer Albuquerque

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  19. Continuando minha exposição, gostaria de acrescentar que os conteúdos do ensino religioso, quando bem ministrados e planejados, não devem ser proselitistas. Assim, o ensino religioso deve estar preocupado em falar de Deus, da sua criação, da relação do ser humano com Deus, com seus semelhantes e com a natureza. Principalmente, o ensino religioso deve se preocupar em difundir e desenvolver hábitos e costumes sociais de respeito e amor ao próximo.
    Eliezer.

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  20. Sobre o estado ser LAICO, gostaria de dizer que isto tem relação apenas com a forma de governo do país. O Brasil não é um estado governado por uma religião, como é o Irã, por exemplo, por isso é LAICO.
    No entanto, isto ainda cria alguma confusão, pois como disse Emanuela, temos feriados (e não são poucos)religiosos(católicos)no país, o que pode sugerir uma certa ingerência da Igreja Católica sobre o Governo da República. Mas isto faz parte apenas de uma tradição cultural que se enraizou no Brasil. E quem é que não gosta de um feriadozinho, mesmo que seja em "Dia Santo", né?
    Até a próxima.
    Eliezer.

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  21. Socorro!!! Estou apanhando daqueles que concordam com minha posição!!

    Sonny, eu não me contradisse. Tudo o que falei foi contra o ensino religioso - pelo menos no modelo que aí está.
    Creio que o único enfoque que a escola devia dar ao se falar em religião está mais para a "Ciência da Religião" - não para a doutrinação. E não adianta virem com o papo de que as aulas são "não-confessionais"... Quando - repito - o que se wxige é Licenciatura em qualquer área e "carta de recomendação"de uma autoridade eclesiástica.

    Manuela, não disse que vc tenha problema com leitura de textos. Ocorre que muitos confundem o nosso "Estado laico" com o "estado ateu" que havia, por exemplo, na União Soviética. O Estado não é ateu. É laico. O que significa dizer que há liberdade religiosa (inclusive para se dizer que Deus não existe).

    E tem mais: Nao vão ser as aulas de religião que vão fazder-se cumprir as profecias sobre o Brasil: Terra de adoradores; celeiro de missionários; Nação que se prostará aos pés de Jesus, o Cordeiro de Deus - que foi morto - mas está vivo e reina sobre todos os povos!

    Esse papel é da Igreja, a noiva amada! Como cristão, o meu papel na escola não é dar aulas de religião, mas agir como integridade e sobriedade, lecionar com honestidade e eficiência, ajudar a formar cidadãos. E, PELO MEU EXEMPLO, apresentá-los Àquele que me libertou...

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  22. O que é q ta faltando para rasgar ao mundo inteiro, os banheiros da câmara dos vereadores de SPA hein? Com fotos e reportagem, isso é facim facim. É ótimo desmoralizar essa corja.

    Pois é Ricardo, o fato da humanidade caminhar a passos lentíssimos, daí as coisas não serem como deveriam, é que muito provavelmente esse grão de mostarda (ensino) poderia ajudar ao homem de amanhã, pq os de hoje, em sua maioria, não têm mais jeito.

    FERIADOS CATÓLICOS
    “O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência de tolerância entre as religiões. A população brasileira é em sua maioria cristã (89%), sendo sua maior parte católica. Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.” Dai o Brasil ter uma fortissima Cultura Católica, as razões de termos festas catolicas incluídas no calendário oficial deve-se sobretudo a essa predominancia da população católica, ache ruim quem quiser. Como disse Marcos Salaibe, “não dá para apagar a história”.

    Marcos, tu não concorda comigo, mas eu concordo contigo, com esse tipo de critério não dá mesmo, que tal mandarmos essa página em discursão para o Ministério da Educação? Quem sabe? Tua contribuição está sendo valiosa, sensatez a frente de tudo, vou dá meu braço a torcer só dessa vez viu? Outra coisa, nossos filhos não teriam orientações diferente a que eles tem em casa e sim informações a respeito das demais, penso eu que não mudaria em nada, pois no seu caso a formação familiar não fala mais alto não, ela brada, que bom seria se todas as famílias fossem assim, viveríamos em Shangrilá.

    Sonny, temos material adequado sim, materiais puramente históricos que não invereda por nenhum desses campos, eu levanto a bandeira para que haja o ensino religioso facultativo no ensino fundamental, de forma séria, sem puxar sardinha nenhuma, é só uma questão de qualificação dos profissionais, é onde Marcos cita a “Ciencia da Religião” acho que deveria ser por ai.

    Essa discursão foge do proposito, quando nós insistimos em dizer que o ensino religoso irá desrespeitar a liberdade de escolha.

    Eliezer vc falou tudo, acho que tu me entende....mas vamos combinar, o catolicismo não gere absolutamente nada sobre o governo, essa época já foi! O que acontece mesmo é essa predominância católica no país.

    Diante de tudo o que estamos falando aqui, devemos manter o respeito pelas opiniões um dos outros, evidentemente, sem deixar de defender as nossa, pois temos que ter a consciência que a nossa verdade muitas vezes não é a do outro, e não somos os donos dela.

    Serjãão beijos! ;) sds

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  23. Religião cada um tem a sua, ou até não a tem. O Ensino Religioso nas Escolas Públicas não é obrigatório e nem deve ser.
    O Estado é laico com seu povo predominantemente cristão!
    Boa discussão, Serjão!!!

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  24. MEUS DEUS!!!estou pasma com tanta incredulidade nesse mundo...como pode uma pessoa titular a igreja evangélica assim dessa maneira,DEUS na sua palavra manda julgarmos a profecia e nao o profeta e dessa maneira vejo que se alguma igreja esta usando o nome de DEUS em vao,envez de julgarmos, devemos orar e entregar na mao dele,JESUS com sua infinita graça nos deu o livio arbitrio para escolhermos o caminho que devemos andar,entao vejo desta forma:vamos respeitar a religiao e a opiniao de cada um,pois essa discursao nao vai levar a lugar nenhum...que DEUS abençoe a todos...fiquem na paz!bjao serjão

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  25. Coisa complicada é o ensino de valores mutáveis para cada conjunto de pessoas e famílias.

    Até quando o Estado deve interferir na formação cultural das sociedades?

    O Estado adotando um ensino religioso, dentro do pensamento Antropológico seria o mesmo que impor uma cultura e valores sobre os grupos representados em escola.

    Sou Cristão, conheço várias religiões e desde minha adolescência venho estudado suas diferentes práticas e semelhanças. Creio que seria um choque enorme de culturas a imposição de valores religiosos as nossas crianças, quer sejam confessionais ou não (se é que cada professor teria seu jeito de burlar a barreira do "não confessional")

    Aos cristão aqui, amistosos da lei, faço uma pergunta:
    Vocês gostariam que seus filhos fossem ensinados acerca das práticas religiosas de matrizes africanas, ou espíritas, orientais?

    Imaginem um professor rastafari ensinando que um Imperador etíope chamado Haele Salassie é Deus e que a única forma de chegar a ele seria fumando maconha, ganja, marihuana, mary Jane, teco...

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  27. Atenção: O ensino religioso dentro das escolas fere diretamente a constituição, fere o direito de escolha das pessoas.
    A crença religiosa e salvação é individual e intransferivel, não temos o direito de interferir no poder de escolha das pessoas, com essa atitude governamental poderemos causar descriminação entre alunos.
    A religião não pode ser negociada ou forçada diante de um acordo imposto pelo governo / Vaticano.
    FORA ACORDO.

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  28. Vanusa - Concordo com você plenamente.
    Eu prefiro denominar o Ensino Religioso de Educação Religiosa, pois na minha opinião esta disciplina deve funcionar como um complemento da Educação Geral.
    Os assuntos abordados devem valorizar a moral e a ética, por em prática o respeito e o amor a DEUS, consequentemente o respeito e amor a pessoa humana e ao planeta Terra.
    A Educação Religiosa não deve propor temas que envolvam doutrinas, liturgias, dogmas ou outros assuntos que possam gerar proselitismo.

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  29. CLOVIS - Se você me permitir, gostaria de fazer umas observações sobre sua exposição.
    O Ensino Religioso, ou Educação Religiosa como eu prefiro denominar, versaria sobre assuntos e valores IMUTÁVEIS, por se tratar especificamente da relação DEUS/PESSOA HUMANA.
    DEUS e seus valores são imutáveis. A Ética e a moral de DEUS são as mesmas desde a criação do mundo, o homem é que quer deturpá-la.
    Outro ponto é o que você chama de imposição de cultura e valores. Isto a escola já faz, quando reproduz o modelo social em vigor, quando não reflete nem debate o contrato social. Está errada a escola que age assim. O Ensino Religioso, ou Educação Religiosa, ao contrário, acho que remexeria a "lama no fundo do poço", e traria à tona questões que são abafadas por interesses diversos.
    Por fim, não deve ser objetivo desta disciplina tratar de práticas religiosas de nenhum matiz.
    No entanto, respeito todos os seus pontos de vista.
    Estou aberto a réplicas...rsrsrsrs
    Um abraço.

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  30. Professor Eliezer, é um prazer debater este tema tão importante contigo. Ainda mais no Blog de nosso irmão Serjão.

    Entendo o seu ponto de vista e até concordo que o ensino de Valores Imutáveis, como o cristianismo que professo, seja uma saída clara para a decadência ética e moral na nossa sociedade (isso sem falar da violência, corrupção, etc)

    Mas, o que está em pauta não é a veracidade desses valores ou sua efetividade, mas sim a liberdade de direito de escolha para cada cidadão livre sobre o solo desta pátria.

    Digo, embora não professe nenhuma religião politeísta ou de práticas espíritas, fico um tanto incomodado com a idéia de forçar um aluno, professo de uma religião não cristã, a aprender valores religiosos distintos dos que lhe fora passado pelos pais ou dos que professe.

    Logo, como cristão radicalista, me oponho a idéia de uma imposição religiosa, mesmo que cristocentrica, mesmo que com o intento de mudança. Até porque, o Senhor não precisa de "jeitinhos".

    "Não por força, nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor"

    Professor, é um prazer tê-lo nesse debate

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  31. Meu querido Clóvis.
    O ponto mais importante, a meu ver, do artigo da LDB que fala sobre o Ensino Religioso,é que esta disciplina é matrícula facultativa para o aluno.
    Assim sendo, não haverá imposição nem desrespeiro a nenhuma forma de pensar, desde que a lei seja obedecida.
    Como cristão, acho que qualquer filosofia, conteúdo ou pensamento politeista ou contrário ao que Cristo pregou deve ser combatido por todos aqueles que acreditam que só Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Se assim não agirmos, a Nova Era (essa tal de Era de Aquárius)acabará se instalando definitivamente.
    No mais, concordo plenamente com você.
    Um abração.

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  32. "Não por força, nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor"
    Essa frase já diz tudo, nada será válido se realmente não estivermos abertos e interessados p/ receber os assuntos relativos a Educação Religiosa. Mas, o que mais me preocupa é 'quem" ministrará essas aulas? Boa pergunta Sejão... Qual a formação desses profissionais? Acho que os pais que quiserem uma Ed. Religiosa p/ seus filhos, deverão procurar "colégios religiosos" que pofessem os valores religiosos de sua família

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  33. Professor, entendo a sua postura religiosa e admiro. Não são muitos os atalaias nesses dias difíceis sem perseguições. Mas, embora concorde acerca das postura cristã em se tratando de paganismo, tenho que lembrar-te que, embora tenha rejeição quanto a todo o misticismo e descentralização da pessoa de Cristo contida nas entrelinhas dos movimentos chamados por "Nova Era", a escola não pode ser vista como uma arena de combate aos infiéis. Mas sim um local de estudo e busca do saber.

    Como podemos não esperar o desrespeito e imposição a toda a forma de pensar dentro da sala de aula, se o que propõe como cristão é o COMBATE a todos os que crêem num politeísmo?

    Já tá adicionado no Orkut professor
    me adiciona no msn tbm abajah@hotmail.com

    "Não por força, nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor"

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  34. Este comentário foi removido pelo autor.

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  35. Por ser cristão é que acredito ser minha missão este combate, e em qualquer lugar que eu esteja. "Combati o bom combate...", sem querer me comparar à Paulo, claro, é o que quero poder proclamar no final da minha caminhada.
    Um abração, grande Clovis.

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  36. Só para acrescentar e tentar ser mais claro: O bom combate aos misticismos, politeísmos, Nova Era, etc, a que não fujo da responsabilidade é através da evangelização, sem no entanto querer impor o evangelho e uma doutrina específica na escola, pois "quem tiver ouvidos que ouça e quem tiver olhos que veja...", mas, "...ai de mim se não evangelizar...". E no fim, "não por força, nem por poder", que não tenho, mas pela ação do Espírito Santo, é que as obras se realizarão naqueles que aceitarem Jesus Cristo como seu único salvador.
    Um abração.

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  37. Assim como é impossível esconder a luz de um cidade edificada no alto de uma montanha, também é impossível impedir a influência do bom testemunho de Cristo na vida da pessoa de bem.

    Não creio que uma escalada contra os infiéis dentro das escolas seja necessária para a evaporação dos conceitos anti-cristãos que permeiam nossa juventude.

    Até porque, desde os tempos do mundo antigo, os pagãos, em sua maioria, buscam uma ligação com o transcendental, com uma divindade além do compreendido pela ciência. Infelizmente, buscam em caminhos errados e persistem nesse erro devido a falta de visualização do Cristo refletido na Igreja. (Rom 8)

    Deixo-vos algumas frases para reflexão, quem sabe, para atuação nas escolas.

    "Um bom testemunho já é uma grande pregação." Apóstolo Cézar Castelhanos - G12

    "Prega o Evangelho, use palavras quando for necessário." pastor Mike Mohr - projeto Jamaica para Jesus

    Professores, cristãos ou não cristãos: "Que não falte óleo sobre vossas cabeças, nem colares preciosos sobre os seus pescoços."

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  38. Definição do dicionário aurélio para religião: "1. Crença na existência de força ou forças sobrenaturais. 2. Manifestação de tal crença pela doutrina e RITUAIS PRÓPRIOS. 3. Devoção."
    Acho que não é correto o ensino de religião nas escolas, pois, creio que esse ensino iria sempre estar voltado para as verdades contidas na fé daquele que ensina. Imagine uma sala de aula com uma certa diversidade, onde metade dos alunos sejam católicos e evangélicos, e a outra metade seja composta por ateus, espíritas e budistas. Agora, imagine um professor católico lecionando para essa turma. Como seria uma displina facultativa então metade da turma simplesmente não assistiria a essas aulas. Não faria sentido assistir. Agora imagine um professor budista. Nesse caso, quase toda a turma deixaria de assistir! Ou vc deixaria seu filho que está em processo de formação de uma identidade religiosa assitir aulas ministradas por um professor de uma religião completamente diversa da sua?
    Acho que a questão do aprendizado religioso cabe única e exclusivamente às famílias e ao próprio indivíduo quando atinge certa idade e já é capaz de versar sobre o que é melhor para si mesmo.
    É muito fácil e cômodo concordar com o ensino religioso quando quem está ensinando ao seu filho compartilha da mesma crença que vc, no entanto a coisa muda de figura quando o professor é adepto de uma religião completamente diferente.
    Sou cristão, e quando cursei a sexta série, acho que por volta de 1995, tive aulas de religião na escola pública em que estudava. Eu pessoalmente gostava das aulas, pois o professor era evangélico, e mesmo eu sendo católico na época (hoje sou evangélico), o professor focava o ensino em questões existências que não ofendia os católicos. No entanto, havia uma colega de classe budista, e alguns alunos ateus. Para esses os ensinamentos não faziam qualquer sentido. E o Estado não estava sendo nem um pouco laico com eles. Abraços a todos!

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  39. Não estou a par de como é formada atualmente a grade de disciplinas das escolas públicas, mas, acredito que existam disciplinas muito interessantes, para os alunos e conseqüentemente para a sociedade, e que poderiam ser ministradas. Como por exemplo: educação financeira, educação sexual, empreendedorismo, etc. Deixando o ensino da educação religiosa para quem compete: a família.

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  40. NÃO HÁ O QUE DISCUTIR! TODOS: CRIANÇAS, ADULTOS E VELHOS DEVEMOS APRENDER MAIS DE DEUS; ATRAVÉS DA BIBLÍA,A QUAL FOI INSPIRADO PELO SANTO ESPÍRITO DE DEUS. NÃO PRECISARIA DE ENSINAR RELIGIÃO A NINGUÉM... BASTA TER UMA BIBLÍA EM CASA E LER E PRATICAR O QUE ESTÁ ESCRITO. QUEM CRIOU AS RELIGIÕES FORAM OS HOMENS PARA SUPRIREM SEUS PROPRIOS INTERESSES, DEUS É O UNICO QUE REALMETE DEVEMOS CONHECER!!! "E CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ" NÃO HÁ COMO DUVIDAR DESSE MANUAL DE SOBREVIVÊNCA QUE DEUS POR AMOR A NÓS NOS DEIXOU E ENVIOU SEU FILHO JESUS PARA REDIMIR NOSSOS PECADOS. LOUVADO SEJA DEUS HOJE E PARA SEMPRE!!!!

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  41. Sou Professora de Religião em uma escola e o governo não tem nenhum gasto comigo, como li alguns questionarem, e o que faço é por amor, apresentando as crianças o Deus que é amor.
    É simplesmente lindo ensinar as crianças o que o Senhor Jesus fez por elas lá na cruz e elas tem a decisão de aceitar ou não não lhes é imputado nada, como alguns disseram. Elas tem escolhas sim, assim como eu tive a opção de escolher quando me disseram na escola sobre o evolucionismo, e eu rejeitei este ensino , pois desde pequenina eu já cria que havia um Deus que tudo criou. Então é como ensinar ciências, ou filosofia, cabe a criança escolher o caminho, não forçamos ninguém a acreditar no Deus criador.

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  42. olá pessoal, este assunto é muito importante.
    procurei um site para esclarecer minhas dúvidas porque ontem presenciei uma professora em sua aula de religião e fiquei abismado. porque na verdade ela não estava dando aula, e sim, uma missa: acho que o papel do professor de religião é contar a histórias, apresentar os contumes, apresentar o que cada uma crê e etc.
    nunca fazer afirmações como a professora que vi, que dizia que jesus é a única salvação.

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