terça-feira, 28 de junho de 2011

Deputado estadual Robson Leite, em defesa dos professores do Rio de Janeiro.

Na luta por um calendário único para os professores

Depois do veto recebido pelo Projeto de Lei nº 2521/2009, que buscava instaurar um calendário único de férias aos professores do Rio de Janeiro, o Deputado estadual Robson Leite, apresentou novo projeto com o mesmo teor.

"O primeiro projeto não foi aprovado porque estava com um erro significativo: no cabeçalho, ao invés de conter a palavra “professores”, possuía o termo “profissionais de educação”. Conceder férias a todos os profissionais de educação simultaneamente significa necessariamente o fechamento das escolas no período, o que não pode ocorrer", explicou o deputado estadual Robson leite.

O novo texto, fruto de discussão com o Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro, pretende garantir que os docentes tenham suas férias fixadas no mês de janeiro, com a suspensão das aulas neste mês: "Isso porque muitos trabalham em mais de uma escola, entre rede pública e privada, e com a diversidade de calendários não conseguem tirar férias integrais.

Os demais profissionais da educação geralmente trabalham em uma única escola e conseguem programar suas férias mesmo para meses com algumas aulas, como fevereiro, julho e dezembro. Com a nova redação do projeto de lei, as escolas poderão permanecer abertas em janeiro, para oferecimento de cursos extras e para realização de matrícula."

sábado, 25 de junho de 2011

Equipe a arca, responde a FHC sobre liberação das drogas. O que você acha?

Carta a FHC : Excelentíssimo Ex-Presidente - Fernando Henrique Cardoso.

Em nome de 1.000 famílias de usuários de drogas ,que integram o Grupo Amor Exigente da Regional Paulistana Norte de São Paulo, declaramos ao Senhor nossa perplexidade com suas declarações, no dia 31 de maio de 2011, ao programa Fantástico, da TV Globo. Classificamos de, no mínimo, IRRESPONSÁVEL, sua defesa na “liberação de todas as drogas”. Como pais, e eleitores, estamos chocados. E nos perguntamos: suas declarações são endossadas pelo partido que o senhor preside, o PDSB, o partido do governador de São Paulo?

Como sociólogo, senhor Fernando Henrique Cardoso, o senhor deveria ouvir as famílias. Só quem tem este sofrimento dentro de casa é que pode dizer o que acontece quando seus entes queridos entram neste caminho, que sempre começa com a bebida e a maconha na infância e na adolescência, e, em seguida, cocaína, crack, ecstasy, lança-perfume e agora o oxi, as drogas que o senhor quer liberar.

O senhor afirmou que foi à Holanda e a Portugal. Mas não precisaria ir tão longe. Bastaria conversar com as famílias de usuários de drogas, andar pelas ruas de São Paulo, pelas cracolândias para entender o significado da doença causada pelas drogas que o senhor quer liberar. Drogas que causam a dependência química, doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, como progressiva, incurável e fatal.

O senhor argumenta que “falharam políticas de combate às drogas”. Como famílias e eleitores perguntamos: quando existiu política antidrogas no país? Nem no seu governo, que se prolongou por 8 anos. O senhor nada fez. Apenas criou a Senad, que logo perdeu o titular e se transformou, a partir do seu governo, num. órgão inexpressivo e sem verbas do governo.

Como sociólogo, o senhor deveria ouvir as famílias que passaram e passam por esse flagelo que são as drogas. Ouça os jovens que conseguiram sair delas e a que custo!. Não temos assistência nem vagas para internação na rede pública de saúde. O seu partido, senhor Fernando Henrique Cardoso, não investe no tratamento. Exemplo é São Paulo, governada pelo PDSB, onde há somente 207 leitos oferecidos pelo ESTADO . Estado que enfrenta uma epidemia de todos os tipos de drogas e com registros de crianças já necessitando de tratamento. Mas onde?

Nós, pais de usuários de drogas, estamos ofendidos com a sua irresponsabilidade e insensibilidade. Nossa realidade é de lágrimas, desespero, incertezas e violência com filhos na fissura batendo em pais, assaltando nas ruas, sendo presos. E nada sendo feito pelo seu partido, que governa São Paulo.

Não atrapalhe o governo da presidenta Dilma que já anunciou medidas e está do lado das famílias. Vamos cobrar do seu partido. Quem nada fez, não tem o direito de atrapalhar quem já tem no seu dia a dia o pesadelo das drogas. Quantas vidas sua irresponsabilidade vai tirar?

Em nome de mil famílias aguardamos sua resposta e a do seu partido.
Miguel Tortorelli - Regina Tortorelli, Coordenadores Regionais Paulistana Norte.
EQUIPE ARCA



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ferlagos debate Norma Culta e ensino de Português

Professor Marcos Salaibe: "O problema é que erros como 'a nível de' e 'implica em' são cometidos por quem tem dinheiro... aí, tudo bem!"

Durante a I Semana de Integração da Ferlagos, os professores de português debateram a recenete polêmica sobre um possível livro que o MEC estaria distribuindo com "erros" de português.

Segundo a avaliação de todos os porfessores presentes, a polêmica é totalmente sem sentido. O MEC não distribui livro algum, apenas os credencia para que os professores escolham quais vão adotar. Uma vez escolhidos, os livros são comprados (Programa Nacional do Livro Didático) e distribuídos às esolas, para que os alunos os utilizem por, pelo menos, três anos.

Além disso, o livro "Por uma vida melhor" é destinado ao Ensino de Jovens e Adultos, ou seja, não se propõe a ensinar a fala a ninguém. Para os professores da Ferlagos, o livro está de acordo com a Linguística (ciência que estuda a linguagem) e em nenhum momento "ensina a escrever errado". O Prof. Eraldo Maia lembrou que, no mesmo livro, a autora conduz o aluno a escrever de acordo com a Norma Culta. "Apenas se parte da variante popular para se chegar à Norma Culta", complementa Eraldo.

As professoras Mônica Cabral e Ione Moura lembraram que o reconhecimento das variantes populares é assunto antigo na Universidade. O linguísta Mattoso Câmara (leitura obrigatória para todos os alunos do Curso de Letras desde a década e 60) já abordava o tema. A Prof. Cristina Braga comentou a diversidade linguística do Brasil e lembrou que essa diversidade já está presente nos livros didáticos há muito tempo.

Salaibe: Para o prof. Marcos Salaibe a discussão não é científica: é ideológica. "Os meios de comunicação social, como a Globo, são responsáveis pela divulgação de vários tipos de preconceito, inclusive o preconeito linguístico. É muito simples! Todos vocês estranhariam se alguém aqui dissesse: 'amanhã nos vai dar aula...', mas ficariam quitinhos se a frase fosse 'A nível de macroeconomia, esse processo implica em mais gastos...' Ora, as duas frases estão erradíssimas, segunda a Norma Culta." E complementa: "O problema é que erros como 'a nível de' e 'implica em' são cometidos por quem tem dinheiro... aí, tudo bem!" - ironizou.

Participantes: Os professores Hélio Sant’ Anna, Cristina Braga e Fábio Coelho tambpem participaram do debate e trouxeram outros exemplos. Houve participação da plateia e o evento foi esclarecedor. Fonte: www.salaibe.blogspot.com



Dia Internacional Contra a Discriminação Racial!

Hoje Dia Internacional contra a Discriminação Racial.  Num momento em que vivemos ataques raciais diários em nosso país e em todo mundo...