Preocupados com a aproximação do PSD atrás de uma possível composição nas eleições municipais, setores da base do PT-SP criticam a direção petista pela abertura das negociações e integrantes de tendências de esquerda até ameaçam deixar a legenda caso o acordo com a sigla dirigida pelo prefeito Gilberto Kassab prospere.
"Não admito acordo com esse prefeito e seu partido. Sou membro-fundador do PT e, caso isso ocorra, vou rasgar minha carteirinha e desfazer minha filiação", afirma Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, vice-presidente da Central dos Movimentos Populares. "Não posso aceitar acordos espúrios da direção do partido sem consultar a base."
Gegê afirma que vai defender o voto nulo se a aliança com o PSD se concretizar. "Vamos perder a eleição sem o apoio dele? Não importa. Prefiro perder conscientemente a ganhar e não governar. O PT já perdeu muito de seu projeto original por conta desse tipo de acordo."
As tensões na base petista têm origem na desgastada relação entre a atual administração e os movimentos populares de moradia e saúde.
Em 16 de julho do ano passado, em reunião que contou com cerca de 450 filiados, o setorial de habitação do PT-SP decidiu declarar Kassab "inimigo número 1 dos movimentos de habitação e dos sem-teto em São Paulo" e "recomendar ao PT em todas as suas instâncias que não realize nenhum tipo de aliança com este prefeito". O documento elaborado falava ainda em "encaminhar uma agenda de lutas para tirar este prefeito nefasto e seus aliados da prefeitura".
As principais críticas do setor de moradias referem-se a reintegrações de posse consideradas violentas pela base petista, a despejos e remoções levadas a cabo pela gestão Kassab e "à entrega da cidade pelo prefeito ao capital e à especulação imobiliária, associados aos grandes projetos de infraestrutura", conforme a resolução de julho passado. Fonte: www.estadao.com.br
Comentário do SERJÃO
Lamentável que estejamos presenciando episódios como esses, que mostra total desrespeito as raízes do partido dos trabalhadores. Temos a certeza da necessidade em ganhar uma eleições, só que o partido não é composto só pelo seu candidato a prefeito e “direção”, o partido dos trabalhadores (diferente de qualquer um outro), foi concebido por uma base de militantes para mudar essa prática, mostrar que existe como filiados comuns opinarem sobre as diretrizes a serem tomadas pelo corpo partidário.
Adversário histórico virando aliado de primeira hora? lógico que tem algo de errado nisso, até mesmo, porque não é a sigla o problema, e sim, o político com suas práticas viciadas em corrupção, maus tratos a população. Kassab é o mesmo que esmurrou um cidadão porque lhe cobrava promessas de campanha em uma inauguração de um hospital, Lembram?
As instâncias partidárias devem sim, serem respeitadas, mais os filiados também, pois são eles que constroem o partido. Ainda somos socialistas e devemos defender essa bandeira custe o que custar.
Nossa sorte é que aqui em São Pedro da Aldeia, isso não acontece.
"Não admito acordo com esse prefeito e seu partido. Sou membro-fundador do PT e, caso isso ocorra, vou rasgar minha carteirinha e desfazer minha filiação", afirma Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, vice-presidente da Central dos Movimentos Populares. "Não posso aceitar acordos espúrios da direção do partido sem consultar a base."
Gegê afirma que vai defender o voto nulo se a aliança com o PSD se concretizar. "Vamos perder a eleição sem o apoio dele? Não importa. Prefiro perder conscientemente a ganhar e não governar. O PT já perdeu muito de seu projeto original por conta desse tipo de acordo."
As tensões na base petista têm origem na desgastada relação entre a atual administração e os movimentos populares de moradia e saúde.
Em 16 de julho do ano passado, em reunião que contou com cerca de 450 filiados, o setorial de habitação do PT-SP decidiu declarar Kassab "inimigo número 1 dos movimentos de habitação e dos sem-teto em São Paulo" e "recomendar ao PT em todas as suas instâncias que não realize nenhum tipo de aliança com este prefeito". O documento elaborado falava ainda em "encaminhar uma agenda de lutas para tirar este prefeito nefasto e seus aliados da prefeitura".
As principais críticas do setor de moradias referem-se a reintegrações de posse consideradas violentas pela base petista, a despejos e remoções levadas a cabo pela gestão Kassab e "à entrega da cidade pelo prefeito ao capital e à especulação imobiliária, associados aos grandes projetos de infraestrutura", conforme a resolução de julho passado. Fonte: www.estadao.com.br
Comentário do SERJÃO
Lamentável que estejamos presenciando episódios como esses, que mostra total desrespeito as raízes do partido dos trabalhadores. Temos a certeza da necessidade em ganhar uma eleições, só que o partido não é composto só pelo seu candidato a prefeito e “direção”, o partido dos trabalhadores (diferente de qualquer um outro), foi concebido por uma base de militantes para mudar essa prática, mostrar que existe como filiados comuns opinarem sobre as diretrizes a serem tomadas pelo corpo partidário.
Adversário histórico virando aliado de primeira hora? lógico que tem algo de errado nisso, até mesmo, porque não é a sigla o problema, e sim, o político com suas práticas viciadas em corrupção, maus tratos a população. Kassab é o mesmo que esmurrou um cidadão porque lhe cobrava promessas de campanha em uma inauguração de um hospital, Lembram?
As instâncias partidárias devem sim, serem respeitadas, mais os filiados também, pois são eles que constroem o partido. Ainda somos socialistas e devemos defender essa bandeira custe o que custar.
Nossa sorte é que aqui em São Pedro da Aldeia, isso não acontece.
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