sábado, 10 de dezembro de 2011

A capoeira está de luto - faleceu o irmão/mestre João Pequeno de Pastinha

A capoeira do mundo inteiro está de luto. Faleceu João Pereira dos Santos, mais conhecido mundialmente como Mestre João Pequeno de Pastinha.

Segundo uma nota de falecimento emitida por sua neta Cristiane Miranda, mais conhecida como Nane de João Pequeno. Até o
momento não há informações sobre a causa da morte ou detalhes do seu sepultamento.

"Caros Camaradas,
Eu NANI DE JOÃO PEQUENO (CRISTIANE MIRANDA), venho através desta nota informar com muitas lagrimas e dor a perda do nosso GRANDIOSO E SAUDOSO MESTRE JOÃO PEQUENO DE PASTINHA que faleceu hoje às 15hs. Peço que tenhamos nesse momento compreensão para que com tranqüilidade prestemos nossas homenagens. Assim que possível divulgarei mais detalhes sobre o sepultamento."
Nani de João Pequeno

Um simples trabalhador entra para a história do Brasil através da capoeira

O mestre João Pereira nasceu no interior da Bahia e só aos 25 anos mudou-se para Salvador, quando se inscreveu no Centro Esportivo de Capoeira Angola, coordenado por Mestre Pastinha, que o apelidou de mestre João Pequeno.

Era considerado o último dos malandros da capoeira angola. Herdeu do próprio Mestre Pastinha a missão de perpetuar a capoeira angola e foi por seu esforço que o estilo se espalhou pelo mundo.

Homenagens ao mestre pela sua colaboração a cultura brasileira

João Pequeno foi amplamente homenageado recebendo o título de cidadão da cidade de Salvador pela câmara municipal de vereadores, Doutor Honoris Causa pela universidade de Uberlândia e Comendador de Cultura da República pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante a festa em comemoração aos seus 93 anos o capoeirista disse: “Um lado da minha vida faz parte de Deus, que é a vida eterna, e a Capoeira é como outra parte de mim”. Mestre João Pequeno também era evangélico e soube com muita sabedoria viver sua fé e a capoeira sem conflitos e com muito respeito.

Cometário do Bloco do Clovis: Mestres da capoeiragem brasileira e professores no exterior deveriam receber, por intermédio de lei federal e reconhecimento das federações, uma pensão vitalícia para viverem exclusivamente da propagação da nossa cultura popular em forma de Capoeira.

Se vários senadores e juízes que lesaram a pátria vivem hoje de gordas pensões vitalícias do governo, sem terem contribuído em NADA ao país (pelo contrário), por que nossos heróis da capoeira não podem?

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