quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O.S. aprovada. E no povo? Porrada!

O projeto de lei que autoriza a gestão de hospitais estaduais por Organizações Sociais foi aprovado, na tarde desta terça-feira, após muita discussão no plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A votação foi folgada, com 49 votos a favor e somente 12 contra. Apesar da decisão, algumas emendas ainda serão discutidas individualmente. A Alerj informou que após a votação dos destaques, o projeto será enviado à sanção do governador Sérgio Cabral.

Do lado de fora da Assembléia, muita confusão. Centenas de servidores públicos da área da saúde protestavam contra a aprovação da lei e também porque não conseguiam entrar para acompanhar a votação. Eles alegam que com a aprovação da lei os hospitais do estado ficarão entregues ao capital privado.

Os bombeiros (que participaram da movimentação), não vão deixar de tentar negociar com o governo. O reajuste de 5,58% representa para um soldado solteiro e sem filhos, que acaba de ingressar na corporação, mais R$ 78. Antes da antecipação do reajuste, o militar nessas condições recebia R$ 1.187 e agora vai ganhar R$ 1.265.

O cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento, informou que uma das reivindicações da corporação é acabar com as gratificações, que segundo ele, são dadas a apenas a algumas categorias dos bombeiros. "Gratificação não é salário. Se quiser gratificação pode dar, mas antes nós queremos um salário digno".

Os manifestantes da saúde se juntaram a professores e aos bombeiros que permanecem acampados na Alerj há 14 dias, desde a manifestação do último dia 30. As reivindicações são as mesmas dos protestos de abril. Eles pedem o aumento do piso salarial de R$ 2 mil líquidos, o fim das gratificações e também maior auxílio transporte para atender a real necessidade de deslocamento de todos os militares, além da anistia criminal aos 439 presos.

O ato e o acampamento na Alerj contam apenas com os bombeiros militares de folga, sem comprometimento de qualquer atividade.

Difícil é entender como que um governo pode dizer que representa uma população, e manda sua polícia (em serviço) agredir essa mesma população que somente reivindica seus direitos. O povo deve ter bem claro que o governo de Sergio Cabral, está trabalhando contra ele. Privatização da saúde, sucateamento da educação, dilaceração de bombeiros, policia civil e militar, com salários excruciantes aos funcionários de toda administração.

Esse é o governo do PMDB e seus aliados...

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