Terminou ontem (04), o 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores. Os debates que duraram três dias, aconteceram no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília, e contou com participações importantes, como a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Foi aprovado durante o evento, o texto-base da Resolução Política, defendido pela Executiva Nacional e vários pontos foram tratados com a finalidade de modernizar o estatuto do partido. Entre as principais decisões foi votada a proibição entre as alianças com PSDB, DEM e PPS para as eleições municipais de 2012. Uma outra decisão importante foi que a partir de 2014, vereadores e deputados poderão exercer no máximo três mandatos consecutivos pela legenda, e os senadores, dois. Os atuais detentores de mandatos legislativos entram “zerados” na disputa de 2014.
Segundo o Presidente Nacional do Partido, Rui Falcão “a proposta foi feita para mostrar à sociedade, a necessidade de mudar a lei político-eleitoral e dar exemplo de como se pode ter rotatividade e não duração permanente de mandato, o que criar a chamada carreira de político profissional”.
Mudanças
Foi aprovada ainda a reserva de uma cota de 50% dos cargos de direção para mulheres e de 20% para jovens e negros. As mudanças valerão para as próximas eleições internas. Outra modificação feita foi no tempo de mandato dos dirigentes partidários, que aumentou de 3 para 4 anos. Fonte: www.natal.pt.org.br
Acho que as mudanças não são tímidas como já se comenta por aí. Ainda defendo mandato máximo de dois consecutivos para parlamentares, como já é para o executivo.
“o Congresso foi uma avanço para o partido, onde se discutiu temas importantes como democratização, paridades de gêneros e onde foi aprovada a Resolução Política que vai dar norte ao PT nos próximos anos, principalmente nas eleições de 2012”.
Não podemos negar que agora mais que nunca, o Partido dos Trabalhadores é das Trabalhadoras. Lá foram garantidos avanços significativos para o PT, como a aprovação da paridade de gênero nas direções partidárias, cota de 20% para a juventude e étnico-racial, entre tantas outras que reafirmam o compromisso do PT com a democracia.
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