
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (18) que tenha enviado um pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para julgamento ao Plenário da Suprema Corte.
O senador tucano foi afastado do mandato por Fachin após a divulgação da delação do empresário Joesley Batista, dono da JBS, na qual Aécio aparece, em uma gravação, pedindo R$ 2 milhões para pagar seus advogados de defesa na Lava Jato.
Segundo o colunista Lauro Jardim, que divulgou também nesta quarta-feira (17) parte do teor das delações contra o presidente Michel Temer, o diálogo entre Aécio e Joesley tem cerca de 30 minutos e o encontro aconteceu no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo.
“Quando Aécio citou o nome de Alberto Toron, como o criminalista que o defenderia, não pegou o dono da JBS de surpresa. A menção ao advogado já havia sido feita pela irmã e braço-direito do senador, Andréa Neves. Foi ela a responsável pela primeira abordagem ao empresário, por telefone e via WhatsApp (as trocas de mensagens estão com os procuradores). As investigações, contudo, mostrariam para a PGR que esse não era o verdadeiro objetivo de Aécio”, escreveu Lauro Jardim.
O pedido de ajuda foi aceito, e o empresário quis saber quem pegaria as malas. A matéria divulga o diálogo a seguir:
"Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança , mando alguém da minha confiança", propôs Joesley.

Bem sabemos que a justiça está fazendo de tudo para que a verdade seja trazida a tona, acredito nesse esforço para que o Brasil seja passado a limpo...será mesmo justiça? com tantas provas robustas, o que falta para que sejam presos esses senhores? há, faltam provas contra o Lula?
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