Estadão também abandona Barbosa e já coloca em dúvida a culpabilidade de Pizzolato
Depois da TV Globo, chegou a vez do jornal Estadão procurar salvar a própria pele e jogar o ministro Joaquim Barbosa ao mar, no julgamento do julgamento do "mensalão".
Nas redações dos jornalões, estão todos preocupadíssimos com um dossiê que Henrique Pizzolato disse que irá divulgar e que prova com documentos sua inocência em várias acusações infundadas e que não houve dinheiro nenhum desviado para o PT do Banco do Brasil.
Estes documentos tem conteúdo suficiente para anular o julgamento de Pizzolato, Dirceu, Genoino e Delúbio, pelo menos em boa parte das sentenças.
E Globo e Estadão querem reduzir danos em sua culpa na campanha que fizeram pela condenação de inocentes, e querem empurrar toda a lambança apenas para o STF e para o ex-Procurador Geral da República.
Estes jornalões estão numa sinuca de bico. A esta altura nem podem querer dizer que estariam tendo acesso a novas informações, porque já foram publicadas há um ano na revista Retrato do Brasil em reportagens do jornalista Raimundo Pereira. E já foi divulgado em vários blogues independentes. Globo, Estadão, Folha, Veja e Época ignoraram. Agora passam o vexame de serem "os últimos a contar para seus leitores e telespectadores", com um ano de atraso.
O Estadão começa publicando o vídeo postado no dia 20 pelo blogueiro Miguel do Rosário, do blog "O Cafezinho", com a fala do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, em uma reunião com militantes do PT em São Paulo, explicando as injustiças que recaíram sobre ele e esclarecendo que tem tudo documentado e foi ignorado pelo STF.
O jornalismo do Estadão é tão ridículo que escreve "Não é possível saber com exatidão em que momento o episódio ocorreu", referindo-se à uma reunião aberta ao público e convocada por dirigentes petistas. O senador Suplicy (PT-SP) estava lá. Se o jornalão "comeu mosca" na época, seria só perguntá-lo. O fato é que o vídeo original foi gravado e divulgado no início deste ano. Esta versão abaixo, um pouco mais extensa do que a postada por Miguel do Rosário, foi publicada de 25 de fevereiro de 2013. Que vexame para o Estadão só tomar conhecimento oito meses depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário