segunda-feira, 21 de março de 2011

O povo não aguenta mais o descaso.

A deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi notificada nesta segunda-feira (21), por meio do "Diário Oficial da União", a apresentar defesa em 5 dias úteis à Câmara, no processo que investiga o recebimento de maço de dinheiro de Durval Barbosa, pivô do escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.

A intimação saiu na publicação porque a parlamentar não foi encontrada por três vezes pela Corregedoria da Câmara.

Jaqueline Roriz foi flagrada em vídeo, ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo um pacote de dinheiro. Ela alega que os recursos teriam custeado a campanha para deputada distrital, em 2006, e não teriam sido registrados na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral.

Na primeira reunião do ano, o Conselho de Ética da Câmara recebeu no dia 16 de março representação para investigar a possível quebra de decoro parlamentar praticada por Roriz. O presidente do órgão, José Carlos Araújo (PDT-BA), deve escolher nesta semana o relator do caso. A partir de então, o Conselho terá 90 dias para analisar o processo.

A pena máxima prevista é a perda do mandato. Jaqueline também pode receber apenas uma advertência, afastamento temporário das funções ou ainda sofrer censura pública ou censura escrita.

Com a abertura do processo no Conselho, Roriz poderá até renunciar ao mandato, mas não escapará de ser investigada pelos deputados.

A representação que pede a cassação da deputada do Distrito Federal foi apresentada pelo PSOL. “Estou aqui para trazer uma representação contra a deputada federal Jaqueline Roriz, que mereceu confiança do povo de Brasília para exercer esse honroso mandato, mas que não ofereceu ao povo a oportunidade de saber o que ela negou com veemência, de uma suposta participação no esquema de corrupção de Brasília”, afirmou o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ).

Alegando problemas de pressão, Jaqueline se licenciou na última segunda-feira das atividades da Câmara por cinco dias.

Até quando veremos esses casos em que as provas são contundentes, até palpáveis e a justiça fazendo um esforço descomunal para ajudar seus “amiguinhos”¿ Com prova incontestes como essas o mínimo e não o máximo que deveria acontecer com a parlamentar em questão, seria a perda do mandato.

A devolução do dinheiro desviado no crime da campanha eleitoral, e ainda a continuidade nas investigações, pois se existe esse crime, pode muito bem existir outros no mensalão do DEM.

Um comentário:

  1. Meu caro amigo Serjão!
    Todo o poder emana do povo. Esta estória de que o povo brasileiro é pacífico, amigo e ordeiro, tem que acabar. Temos um Poder Judiciário arcaico e totalmente comprometido com as oligarquias. Um Legislativo corrupto em todos os níveis, assim com também os executivos estaduais e municipais.

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