quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eleições loucas no Chile

Presidente eleito do Chile dança Thriller em programa de TV
Piñera é o primeiro direitista eleito para o cargo desde 1958
O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, provou nesta semana que não é bom apenas de voto. O primeiro direitista a vencer uma eleição presidencial no Chile desde 1958 dançou Thriller, sucesso de Michael Jackson, em um programa de TV.
Ao ser convidado por uma das apresentadoras do programa El Hormiguero, um programa diário que mescla humor e programa de auditório, Piñera se mostrou bem à vontade e dançou junto com assistentes.

Logo após ser eleito, Piñera citou a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para avaliar sua própria vitória no pleito realizado no último domingo, e insinuou que o Brasil pode seguir o caminho de seu país e mudar da esquerda para a oposição.

O futuro mandatário garantiu ainda que o Brasil está entre os primeiros países que vai visitar, logo após assumir a presidência, no próximo dia 11 de março. (fonte: zerohora.clicrbs.com.br).

Momento em que todos devemos estar voltados aos acontecimentos políticos dos nossos vizinhos, pois estamos num ano de eleições e ela não dita moda, e sim, muda vidas. O que devemos entender das eleições chilenas e o seguinte: o maior partido de esquerda deles fez aliança com parte da direita, como se o PT fizesse aliança com o PSDB, para que juntos ganhassem as eleições e governassem por um bom tempo o País, primeiro foi o governo anterior ao de Michelle Bachelet,e agora seria o retorno do que podemos chamar de PSDB, porém, parte dos aliados não concordaram e lançaram um candidato independente (fato que a legislação eleitoral chilena permite), e com esse racha “esquerda” perdeu o pleito.

Piñera acusa Bachelet de interferir em eleição no Chile
SANTIAGO - A dois dias do segundo turno das eleições presidenciais no Chile, a direita denunciou ontem a "interferência abusiva" da presidente Michelle Bachelet no processo eleitoral. "A campanha de intervenção que o governo está fazendo não é justa, não é limpa", disse o candidato direitista Sebastián Piñera, a uma rádio local. "O governo usou e abusou de recursos públicos, das instituições e dos funcionários públicos (nessa campanha)."

A participação de Bachelet na campanha é uma tentativa transferir sua aprovação de 81% para o candidato da Concertação. Na quinta-feira, Bachelet disse que votaria no candidato governista Eduardo Frei por considerá-lo uma pessoa "honesta", já que quando foi presidente, em 1994, "soube separar negócios e política". A declaração foi vista como uma crítica a Piñera, um empresário milionário, dono de parte da companhia aérea Lan Chile, de uma rede de TV e do time de futebol Colo-Colo. A questão, segundo alguns analistas, é que, apesar de ter prometido vender sua participação na Lan Chile, Piñera continua entre os controladores da companhia e está lucrando com sua valorização na bolsa.
Piñera venceu o primeiro turno com 44% dos votos e até agora estava confiante na vitória (Frei obteve 29%). Mas na terça-feira, uma pesquisa do Instituto Mori indicou um aumento no número de eleitores que pretendem votar no candidato governista. Segundo o levantamento, Frei teria 49,1% das intenções de voto e Piñera 50,9%, uma diferença de cerca de 200 mil votos. Além disso, Marco Enríquez-Ominami, terceiro colocado no primeiro turno, com 20% dos votos, declarou seu apoio a Frei. "Por causa desses dois acontecimentos o cenário eleitoral agora é bastante incerto'', disse ao Estado o analista político David Altman, da Universidade Católica do Chile. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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