O país mais uma vez da demonstrações de que é sim um país “doente”. Nos orgulhamos em alguns momentos em dizer que temos uma convivência “harmónica” entre as raças, porém, as evidências nos prova o contrário. O episódio com o jogador do Palmeiras Vagner Love, deixa notório a grande fúria dos não brancos contra um NEGRO, principalmente aquele que por qualquer motivo ascende a um patamar melhor de vida. Precisamos urgentemente repensar a questão do racismo de forma verdadeira em nosso Brasil, esse tema deve ser amplamente discutido, nas escolas, igrejas, terreiros, sinagogas, bares, campo de futebol, associações de moradores e em todos os lugares que se faça necessário e de preferência com a participação do Estado, para que ele saiba o que realmente o povo quer.
A justiça do Rio de Janeiro deu um passo importante nessa luta por igualdade, racial e igualdade de condições para os brasileiros.O Portal de Notícias da Globo 18/11/09 - 19h41 - Atualizado em 18/11/09 - 22h00 Tribunal de Justiça do Rio mantém sistema de cotas em universidadesVinte e um desembargadores participaram da votação.Com a decisão, 45% das vagas continuam destinadas ao sistema.Do G1, no Rio, com informações do RJTV O Tribunal de Justiça do Rio decidiu manter, na tarde desta quarta-feira (18), o sistema de cotas nas universidades públicas estaduais do Rio para estudantes de escolas públicas, negros e índios. Com isso, 45% das vagas nas universidades públicas estaduais do Rio continuam destinadas ao sistema de cotas.
Visite o site do RJTV
Visite o site do RJTV
Para tomar a decisão, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio ouviram o deputado Flávio Bolsonaro, que entrou com a ação para derrubar a lei de cotas, além dos representantes da Procuradoria do Estado e do Ministério Público.
Vinte e um desembargadores participaram da votação. A maioria - 15 magistrados - decidiu manter a lei de cotas na íntegra. Cinco votaram a favor da ação que considerava o sistema inconstitucional. Apenas um voto foi de veto parcial à lei.
“No meu entendimento, é flagrantemente inconstitucional e logicamente que vamos buscar o Supremo Tribunal Federal para que a corte máxima do nosso país se pronuncie. No ensino superior tem que prevalecer o mérito da pessoa”, afirmou o deputado estadual Flavio Bolsonaro.Estado pioneiro Estão mantidas as cotas para negros, indígenas, alunos da rede pública, pessoas portadoras de deficiência e filhos de policiais civis e mili
tares, bombeiros e agentes de segurança penitenciária mortos ou incapacitados em serviço. “A lei é uma lei inclusiva. Trabalha no sentido de superar as desigualdades históricas da população mais desfavorecida”, afirmou a procuradora geral do estado Lúcia Lea Guimarães Tavares.
tares, bombeiros e agentes de segurança penitenciária mortos ou incapacitados em serviço. “A lei é uma lei inclusiva. Trabalha no sentido de superar as desigualdades históricas da população mais desfavorecida”, afirmou a procuradora geral do estado Lúcia Lea Guimarães Tavares.Se os magistrados acham que é constitucional política de cotas, porque você é contra?
Sua participação é fundamental nessa discussão, o Brasil está chamando você a participar. E seja um seguidor desse blog e convide seus amigos para entrar nesse pate papo.
Professor, o mesmo cenário se repete em nossa história. Nunca nesse país se fez algo tão majestoso para reparar a desigualdade racial no Brasil como as cotas para negros.
ResponderExcluirMas, a elite, novamente mal intencionada e disposta a tudo para impedir que seus filhos dividam o seu point na faculdade pública com negros, favelados e pobres, investe pesado contra a política de cotas.
Apropriam-se da lei áurea para convencer o negro de que a política de cotas é uma medida racista.
Ou seja, a mesma cena se repete como a quinhentos anos atrás.
O Navio negreiro da Elite, atraca nos portos dos movimentos sociais, contratam alguns negros traidores de seu povo para escravizar homens outrora livres nos movimentos negros de sua cidade.
Esses traidores, com dinheiro da elite, usam do discurso da elite contra o racismo para comprar homens livres nos movimentos de resistência pela luta da igualdade racial.
Estes homens, que eram livres, agora levantam a bandeira da elite dizendo que a política de cotas é racismo.
Novamente, a cena se repete.
Quanto ao caso de Vagner Love, é necessário que a sociedade veja a lei sendo aplicada para que tenha um efeito educativo e pedagógico. A sociedade brasileira precisa ver isso, em particular em relação ao crime de racismo, onde há uma tendência de deixar para lá, de se considerar o racismo como um crime de menor potencial ofensivo. Infelizmente a democracia racial não existe, não podemos fazer como o avestruz, enfiar a cabeça na terra, e sim enfrentar. Seja no futebol ou em outras realidades sociais.
ResponderExcluirA raça negra, é isso mesmo... RAÇA NEGRA, sem aspas, aquele grupos de pessoas (que antes não eram considerados pessoas), que formaram grupos para sobreviverem como podiam (e que hoje constituem mais da metade de nossa população), estão em igualdade com os brancos que, em grande maioria, sempre tiveram direitos básicos? Será que esse passado realmente não tem relação nenhuma com a situação em que ainda vivemos hoje, deve ser deixado para trás?
Ué... Porque há cotas para nós mulheres e deficientes em diversos ramos se nós temos que ser considerados iguais aos homens e a quem não é deficiente? Nenhuma cota tem a função de ser eterna (não precisamos disso), a função é chegar o mais próximo possível da "igualdade" pregada na constituição para que ela seja realmente exercida por todos. É função do Estado atingir essa igualdade que sua principal lei prega e que deixou de promover em épocas anteriores.
Por isso... cadeia SIM para os criminosos que atacaram o jogador e por isso... Cotas SIM, até que seja reaprado o mau do passado!