
Quando
a então presidente da Associação Nacional de Jornais, Maria Judith Brito
admitiu, na campanha eleitoral de 2010, que "esses meios de comunicação
estão fazendo de fato a posição oposicionista neste país, já que a oposição
está 'profundamente fragilizada", apenas confessava o que já todos
sabíamos. A grande mídia monopolista privada faz o papel de grande partido de
oposição, aqui e nos outros países da América Latina onde há governos
similares.
Conforme
foram perdendo sucessivamente as eleições para a presidência, como partido de
oposição o PIG foi assumindo o papel de força desestabilizadora do país, sem
reconhecimento do processo democrático. Apoiou sempre, abertamente, os
candidatos da direita, perdeu e nunca se conformou.
Desde
o resultado eleitoral de 2014, a mídia tradicional privada aderiu abertamente a
um projeto golpista, centrado nas tentativas de impeachment, valendo-se das
delações premiadas vazadas seletivamente para sua divulgação pelo juiz Sérgio
Moro e outros promotores, com a anuência da PF.
O
cerco sobre o governo foi se fechando, buscando asfixiá-lo antes de derrubá-lo.
Seu maior obstáculo é a liderança popular do Lula, seja para resistir a seu
golpe, seja para candidatar-se como favorito em 2018. Por isso tentar forjar a
prisão do Lula no dia 4 de marco fracassaram. Outra iniciativa desastrada de
decretar prisão preventiva do Lula falhou e assim a direita perdeu
oportunidades e tempo.
Enquanto
isso Dilma convidou o Lula para fortalecer o governo, este aceitou e assim os
planos golpistas perderam o timing. Queriam prender o Lula, isolar a Dilma e
derrubá-la. Sem essa possibilidade, jogaram a cartada de ontem, a partir do ato
ilegal da escuta da PF autorizada pelo Moro, de que a mídia se aproveitou para
tentar convocar mobilizações de desestabilização do pais.
Agora
é a hora da contraofensiva, a começar pela jurídica, que prenda o Moro e o
destitua, sem o que, como já se escreveu, "Ou a democracia acaba com o
Moro, ou o Moro acaba com a democracia". Aproveitar-nos de que ele violou
normas básicas da segurança nacional com fins de complô político, articulado
com meios de comunicação. Ao mesmo tempo, ver como punir a esses meios pelos
chamados à sublevação contra o governos constituído do país.
E
a contraofensiva de massas, começando hoje, desembocando amanhã e continuando
com a marcha de 31 para Brasília. Pipocar por todo o Brasil cartazes dos mais
diferentes tipos de apoio ao Lula que, hoje, mais do que nunca, representa os
anseios democráticos do povo brasileiro.
A
direita, como se deu conta que saímos de defensiva e, com o Lula no governo,
vamos enfraquecer seus projetos de impeachment e as arbitrariedades do Moro,
está jogando todas as cartas que lhe restam. Vamos enfrentá-la, nas ruas, nos
tribunais, nos governos e na mídia. A democracia e o futuro do Brasil jogam seu
destino nessa parada. Não é mais possível conviver com uma mídia golpista,
manipuladora e antidemocrática. Cortar de imediato toda publicidade nos órgãos
que incitam o golpe, para que a democracia não siga financiando os que a
sabotam.
A
mídia aderiu definitivamente ao golpe, deve passar a ser considerada como um
partido de oposição golpista e tratada como tal. fonte: www.brsil247.com
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