terça-feira, 1 de julho de 2014

Para muitas famílias, "minha casa minha vida" é o reinício da vida!!

Presidenta Dilma na cerimônia: "É um recomeço e é também caminho para o futuro"A presidenta Dilma Rousseff entregou nesta segunda-feira (30) 998 unidades dos Residenciais Zé Keti e Ismael Silva, no Estácio, Zona Norte da capital fluminense, construídos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida em parceria com a Secretaria de Estado de Habitação e a Companhia Estadual de Habitação. Eles são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e receberam um investimento de R$ 62,9 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) - R$ 11,2 milhões são contrapartida do governo do estado. Ao todo, foram quase quatro mil pessoas beneficiadas.
Dilma reforçou ainda a continuidade do Minha Casa, Minha Vida para atender pessoas que ainda não têm casa própria. Ressaltou que 3,750 milhões de moradias já foram entregues desde 2009, o que permite uma ampliação da meta para a terceira etapa, a partir de 2015.Dilma considerou o programa como um recomeço para famílias: “Acho que aqui é um recomeço para muitas famílias que podem olhar o futuro e lembrar o seguinte: agora tem uma moradia. Na hora que colocar a chave na fechadura, abrir a porta e entrar, é isso que vocês têm: um lar a ser construído. E quando tem um lar, também vai ter futuro melhor, vai cuidar melhor das crianças, vão ter uma educação melhor. Aqui vocês vão ter todas essas garantias. Aqui vai ter escola, creche, vai ter todos os equipamentos sociais e na verdade, estão perto de tudo. Fica na verdade no centro do Rio. Por isso, é um recomeço e é também caminho para o futuro."
Residencial Zé Keti tem centro administrativo, centro comunitário, guarita, quadra gramada, playground infantil, área para cultivo de hortas comunitárias, entre outros espaçosOs empreendimentos receberam os nomes de dois compositores do samba carioca, qu
e moravam no bairro, e serão ocupados por famílias desabrigadas por temporais que recebem aluguel social e outras que vivem em estado de vulnerabilidade social ou em áreas insalubres. De acordo com informações do governo estadual, 65% das unidades serão destinadas a famílias cadastradas pela prefeitura, após as chuvas de 2010. Índios que ocupavam a Aldeia Maracanã também devem ser beneficiados, além de famílias da comunidade Sinimbu, que vivem em prédio do governo federal próximo ao Morro da Mangueira; da comunidade do Cajueirinho, próximo à Central do Brasil; e famílias da ocupação Mem de Sá, que sofrem ação de despejo.
O Pajé Tobi Itauna, de 66 anos, da tribo Tupi-guarani do Amazonas, é um dos beneficiados. Ele já rodou o país levando suas ervas medicinais. “Esse apartamento é excelente porque eu não tenho casa mesmo, sou um andarilho. Mas a gente precisa de um espaço que seja uma raiz. E quando meu filhos e minha família vierem, terem lugar para ficar. E também não só a minha etnia. É qualquer parente indígena que vem para o Rio de Janeiro de outros estados do país para fazer faculdade, a trabalho. (…) Então é até um local para ele ficar junto com a gente. Índio com índio.”
As famílias têm renda bruta de até R$ 1,6 mil e tiveram os cadastros aprovados pela CaixaEconômica Federal, financiadora da construção. A área conta com 48 blocos de cinco pavimentos cada um, com 20 apartamentos, e mais dois com 19 apartamentos cada um. Eles têm dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Os condomínios têm centro administrativo, centro comunitário, guarita, quadra gramada, playground infantil, 200 metros quadrados para o cultivo de hortas comunitárias, entre outros espaços e serviços.
O superintendente regional da Caixa no Rio de Janeiro, José Domingos Martins, acredita que a localização do empreendimento é um grande diferencial do projeto. “O local tinha uma depreciação de todo o entorno daquela região do Centro, e em um processo de revitalização de toda essa região, nós conseguimos incluir também esse projeto.”
* Com informações da Agência Brasil

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