diga sim a paixão e não ao racismo.

Existe momento na vida que não nos vemos no próximo. A muito vem se falando em democracia racial, que o Brasil é um país onde os diferentes conseguem conviver com os diferente e suas diferenças, porém, não estamos vendo essa tolerância ou democracia se materializar no cotidiano de nossos “irmãos”.

Para mostrar como não temos democracia racial, essa semana li no jornal “meia hora” do Rio de Janeiro uma matéria que uma jovem foi vendida na cidade de Aragarças em Goiás, por R$ 700, 00, e era mantida em cárcere privado pelo seu “donos”. Sem esquecer de mencionar que ela era violentada sexualmente pelos seus "donos".

No dia 15 de abril de 2010, numa partida de futebol em São Paulo entre palmeiras e atlético paranaense no parque Antarctica, o jogador Danilo do palmeiras agrediu com palavras racistas o jogador Manoel do atlético paranaense. Ato que deve sim ser condenado e punido não só no meio do futebol, a justiça tem de ser feita em todo país. O técnico de Danilo Antonio Carlos em 2006 também se envolveu em um caso parecido, onde ele aponta para sua pele tentando mostrar ao seu adversário que ele era branco e por isso um ser superior ou melhor que o ofendido que é negro.

Não podemos mais admitir que características pessoais sejam parâmetros para que sejamos julgados por outros seres humanos. Não é sua cor de pele que vai determinar seu caráter, sua personalidade, somos todos iguais em tudo, somente temos coloração de pele diferente.

Em épocas passadas a África do Sul viveu-se um regime chamado Apartheid, que segregavam negros e brancos em tudo. Nosso aparteid é pior, pois ele acontece de forma velada onde, sem que possamos enxergá-lo nitidamente ele nasce e nos coloca fora do mercado de trabalho, fora do sistema educacional e nos coloca em um plano de marginalidade social e cultural. Devemos sim nos unir para que atos como esses e outros não aconteçam e continuem a manchar a História de nossa nação.

A punição é a única forma de eliminar atitudes semelhantes, a educação é a única forma de prevenir que essa página horrível da História de vida dos negros brasileiros seja realmente mudada. Sua participação é extremamente fundamental para que essa luta não pare e faça a diferença no Brasil.