sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mujica mostra que a esquerda no Brasil é forte e jovem!

"Fim da esquerda? Não. Só o começo. Sucesso de Mujica na UERJ é a prova", escreveu o blogueiro Miguel do Rosário, do Cafezinho, sobre o sucesso do ex-presidente do Uruguai na concha acústica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) na noite nesta quinta-feira, onde Pepe Mujica foi homenageado; segundo a assessoria da universidade, ele foi aclamado por cerca de cinco mil pessoas
Rio 247 - O ex-presidente uruguaio foi aclamado na noite desta quinta-feira 27 por cerca de cinco mil pessoas na concha acústica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. "Fim da esquerda? Não. Só o começo. Sucesso de Mujica na UERJ é a prova", postou, no Facebook, o blogueiro Miguel do Rosário, do Cafezinho. Mujica veio ao Brasil para ser homenageado. Em seu discurso, defendeu a democracia e a descriminalização das drogas.
Leia mais na reportagem da Agência Brasil:
Temos que lutar para melhorar a democracia, não para sepultá-la, diz Mujica
Vladirmir Platonow - O ex-presidente do Uruguai e atual senador José Pepe Mujica defendeu o aperfeiçoamento da democracia e repudiou golpes de Estado no continente. Ele foi aclamado por cerca de 5 mil pessoas, durante palestra na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na noite de hoje (27). Estimativa do número de presentes é da assessoria da universidade.
Aos 80 anos de idade, o político uruguaio foi intensamente festejado pela plateia, majoritariamente formada por jovens, que ouviam entre momentos de completo silêncio ou de palmas entusiasmadas ao discurso de Mujica, marcadamente contra o materialismo capitalista e a favor da solidariedade humana. Ao ouvir dos presentes gritos de "não vai ter golpe", o político uruguaio fez uma acalorada defesa da democracia.
"Tenho dificuldade para entender, no momento, o que se passa aqui, porque não me corresponde. Porém, se tenho que ser claro, aventura com o uniforme dos milicos, por favor! Golpe de Estado, por favor! Este filme já vimos muitas vezes na América Latina. Esta democracia não é perfeita, porque nós não somos perfeitos. Mas temos que defendê-la para melhorá-la, não para sepultá-la", disse Mujica, e, mais uma vez, ouviu a plateia gritar: "Não vai ter golpe".
A palestra, inicialmente programada para ocorrer no Teatro da Uerj, foi feita no anfiteatro, ao ar livre, com a colocação de telões em outros espaços do campi, para comportar todo o público. Mujica ressaltou a importância de os jovens seguirem com a luta política e defendeu a necessidade de serem solidários uns com os outros.
"Meus queridos, ninguém é melhor do que ninguém. Tenho que agradecer a sua juventude pelas recordações de tantos e tantos estudantes que foram caindo pelos caminhos de nossa América Latina. Vocês têm que seguir levantando a bandeira. Na vida, temos que defender a liberdade. E ela não se vende, se conquista. Fazendo algo pelos outros. Isto se chama solidariedade. E sem solidariedade não há civilização", destacou.
Um dos assuntos abordados pelo público, que pôde fazer perguntas ao ex-presidente, foi a questão da liberação do consumo de maconha no Uruguai, com base em lei aprovada no seu governo. Mujica fez questão de frisar que nenhum vício é bom, "exceto o amor", e explicou porque decidiu tomar tal atitude em seu país.
"Se queremos mudar algo, não podemos fazer do mesmo. No meu país, tomamos uma decisão. Como não podemos vencer o narcotráfico, pois de cada três presos, um é relacionado às drogas, ou por tráfico ou por delito que cometeu para conseguir dinheiro para comprar a droga, decidimos arrebatar o mercado. Isto não é legalização. É regulação", disse.
"Nós não cremos que nenhum vício seja bom, salvo o do amor, todos os demais são ruins. Mas se o vício vai dominar uma pessoa, temos tempo de atendê-la, porque a temos identificada e conhecida. Se a deixo no mundo clandestino, ela vai seguir se aprofundando no vício," acrescentou.
A vinda de Mujica ao Brasil foi patrocinada pela Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur), que o homenageou em evento na manhã de hoje na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio, onde discursou para cerca de 400 pessoas. Mujica foi presidente do Uruguai entre 2010 e 2015. Militante do grupo de esquerda Tupamaro, ele foi preso político por 14 anos. fonte: www.brasil247.com


Já que você não me serve, não te quero mais!

AÉCIO SAI DO MURO E FAZ 1º GESTO CONTRA CUNHA

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta quinta (27), que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) perderá as condições de continuar presidindo a Câmara caso vire réu da Operação Lava Jato; "A aceitação da denúncia por parte do Supremo tira as condições, acredito eu, mínimas de condução da Câmara dos Deputados", ponderou; o tucano disse ainda que as acusações contra Cunha, denunciado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, "são extremamente graves"; declaração de Aécio rompe com o tom de cautela adotado pela oposição desde que a Procuradoria Geral da República apresentou a denúncia contra o presidente da Câmara no STF na semana passada


247 - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta quinta-feira (27), que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) perderá as condições de continuar presidindo a Câmara caso vire réu da Operação Lava Jato. "Eu acho que aí [com a aceitação da denúncia] fica muito difícil a permanência dele", disse o tucano em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do telejornal "SBT Brasil". "A aceitação da denúncia por parte do Supremo tira as condições, acredito eu, mínimas de condução da Câmara dos Deputados", acrescentou. 
Aécio afirmou ainda que as acusações contra Cunha, denunciado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, "são extremamente graves". Segundo a denúncia, Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina no esquema de corrupção na Petrobras.
Durante a entrevista, Aécio disse também que não acredita na possibilidade de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como quer o governo. "Nenhuma medida que signifique o aumento de carga tributária terá o apoio da oposição", disse. "E acho muito difícil que tenha da base", completou. fonte: www.brasil247.com 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Noblat é Repreendido por Leonardo Boff.


Teólogo Leonardo Boff contesta o jornalista Ricardo Noblat, que sugeriu que a presidente Dilma Rousseff faça o mesmo que Getúlio Vargas: “R. Noblat em sua coluna em O Globo insinua o suicídio de Dilma com termos que lembram o de Vargas. Isso não é jornalismo; é terrorismo fascista”, publicou no Twitter.

247 – O teólogo Leonardo Boff criticou o jornalista Ricardo Noblat, que sugeriu que a presidente Dilma Rousseff faça o mesmo que Getúlio Vargas:
“Dilma ainda tem uma chance de sair do governo p/ entrar para a História. Se não aproveitar, não terá sido por falta de aviso”, escreveu Noblat no Twitter. A referência a Getúlio Vargas, que cometeu suicídio no ano de 1954, revoltou internautas: “Poxa, Getuliar é demais. Não faça isso...”, postou um deles.
Boff também usou a rede social para rebater Noblat: “R.Noblat em sua coluna em O Globo insinua o suicídio de Dilma com termos que lembram o de Vargas.Isso não é jornalismo;é terrorismo fascista”.
fonte:http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/194349/Boff-critica-'terrorismo-fascista'-de-Noblat.htm

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Contrariando a mídia, aposentados vão receber metade do 13º em setembro!

O Palácio do Planalto anunciou na noite desta segunda-feira (24) o adiantamento integral em setembro de 50% do 13º salário dos aposentados e pensionistas que recebem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os outros 50% serão pagos em novembro, como acontece normalmente. O 13º engloba 28,2 milhões de benefícios.
No sábado (22), o Ministério da Fazenda havia informado que parte do adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS seria incluído na folha de setembro. A primeira parcela seria de 25% do benefício total, com outros 25% a serem creditados em outubro. Os 50% restantes seriam pagos em dezembro, como acontece tradicionalmente.
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, o Planalto informou que a presidente Dilma Rousseff decidiu hoje que o adiantamento de 50% do 13º Salário dos Benefícios de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (gratificação natalina) será pago integralmente na Folha de Setembro, creditada a partir do dia 24 de setembro. "Os outros 50% da gratificação natalina serão pagos na Folha de Novembro, conforme a rotina tradicional."
A desaceleração econômica vivida pelo Brasil neste ano impossibilitou o governo de realizar o adiantamento de 50% ainda em agosto, como o vinha fazendo desde 2006. Não existem quaisquer exigências legislativas para que o governo adiante o benefício, mas os sindicatos já se pronunciam contrariamente à decisão. 
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindinapi) entrou com uma ação pedindo que o governo federal seja obrigado a antecipar o pagamento da primeira parcela. Para eles, fracionar o adiantamento transformaria o benefício em "crediário". "Depois das 'pedaladas' o governo quer dar um 'passa moleque' naqueles que contribuíram a vida toda para a construção do país", afirmou o Sindicato em nota à imprensa. fonte: www.jb.com.br / fotos da internet - divulgação
Depois de todo estardalhaço da mídia televisiva, o governo fará o pagamento da 1ª parcela do 13º salário salário para os aposentados, cadê o calote? 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Ministra conclama o povo de bem, ter a mesma ousadia que os "CANALHAS"!

Para ajudar a tirar o país da crise político-econômica-finaceira pela qual passa o Brasil, a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse que os brasileiros de bem precisam ter a mesma ousadia dos "canalhas", acrescentando que "essa ousadia não pode ser de pessoas que não cumprem as leis, que usam o espaço público para interesses particulares. Essa ousadia não pode ser exclusiva"; ela acredita que chegou a hora de a população mudar de postura, "reivindicar, e não apenas reclamar" e ajudar o país a superar a fase difícil

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os brasileiros de bem precisam ter a mesma ousadia dos "canalhas" para ajudar a tirar o país da crise político-econômica-finaceira pela qual passa o Brasil, afirmou nesta quinta-feira a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

A ministra, que fez uma palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, não esclareceu a quem se referia ao falar de canalhas e preferiu focar no discurso sobre os homens de bem.
"Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia que os canalhas têm", afirmou ela, acrescentando que "essa ousadia não pode ser de pessoas que não cumprem as leis, que usam o espaço público para interesses particulares. Essa ousadia não pode ser exclusiva".
Cármen Lúcia acredita que chegou a hora de a população mudar de postura, "reivindicar, e não apenas reclamar" e ajudar o país a superar a fase difícil.
"Reclamação nunca levou a lugar nenhum", disse.
A insatisfação popular com escândalos de corrupção e o governo federal levou centenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país no fim de semana para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff na terceira manifestação nacional neste ano contra a gestão da petista.
Cármen Lúcia afirmou, no entanto, que "o impeachment é um instituto que está previsto na Constituição, só que aplica-se em casos de processo de crime de responsabilidade e não tem nada disso em andamento".
A ministra disse que a palavra que mais esteve presente na vida dos brasileiros até agora neste ano foi crise e defendeu que todos se unam para construir e oferecer propostas aos governantes para tirar o país do que ela chamou de "estado de perplexidade".
"Nós, brasileiros, sabemos o que nós não queremos: corrupção, serviços de má qualidade. Mas não sabemos propor como superar tudo isso... a minha ideia é que como a Constituição permite iniciativa popular de leis e participação dos cidadãos, nós também ofereçamos propostas de políticas públicas. Não há bons ventos para marinheiro que não sabe onde quer chegar", disse.
Ela lembrou que a lei da Ficha Limpa, que inviabiliza a candidatura de políticos condenados pela Justiça, nasceu da iniciativa popular.
"Por sermos uma democracia partidária e, por ser partidária, nós sempre pensamos que com os partidos que temos, 33 partidos, não podemos fazer nada, mas iniciativa popular de leis não dependem de partidos e o Congresso tem obrigação de votá-las, basta que façamos as propostas", afirmou.
"Acho que as pessoas de bem em geral no Brasil se recolhem; não querem participar e demonizam a política... a política é uma alternativa para a guerra", completou.
Cármen Lúcia elogiou o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução da operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção envolvendo empresas estatais, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.
"Ele é uma pessoa extremamente séria", disse ela a jornalistas.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier) fonte: www.brasil247.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Rita Potyguara defende educação étnico-racial no Brasil!

Primeira mulher indígena a assumir um cargo de direção no Governo Federal, a potiguara Rita Gomes do Nascimento está à frente da Diretoria de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-Raciais, do Ministério da Educação (MEC). 
Atualmente, a gestora também é integrante da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, além de membro do Colegiado de Culturas Indígenas do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), do Ministério da Cultura (MinC).
Graduada em Pedagogia e Especialista em Gestão Escolar pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Rita Nascimento é mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com pesquisas de dissertação e tese sobre educação escolar indígena.
Rita já foi professora da rede pública estadual do Ceará coordenadora geral da Educação Escolar Indígena na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC).
Em 2011, a diretora recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, na categoria Educação em Direitos Humanos. A premiação é oferecida pelo Governo Brasileiro a pessoas e entidades que se destacaram na defesa, na promoção e no enfrentamento às violações dos Direitos Humanos no país.
Em entrevista ao site da SEPPIR, Rita Gomes do Nascimento fala sobre a importância da ampliação da presença de indígenas nos espaços de gestão das políticas públicas, sobre as políticas atuais voltadas para a educação escolar indígena e para a educação das relações étnico-raciais no Brasil e sobre acordo de cooperação técnica entre o Brasil e Moçambique para colaborar com a formação de professores do ensino primário naquele país. 
 Para você, o que significa ser a primeira mulher indígena a assumir um cargo de direção no Governo Federal?
Em primeiro lugar, assumir este cargo representa uma conquista muito significativa para o movimento indígena que tem buscado ampliar a presença de indígenas nos espaços de gestão das políticas públicas nos diferentes níveis de governo. Em segundo lugar, o fato de uma mulher ocupar espaços decisórios, como o é esta diretoria, democratiza as formas de poder, traz a cena pública o papel das mulheres, geralmente, inviabilizado no campo da gestão, e fortalece a luta por igualdade de gênero.
De modo geral, o governo federal, nos últimos dez anos, com a criação de importantes espaços como a SEPPIR, SPM e SECADI no MEC, em resposta as demandas dos movimentos sociais, dá mostras de que é preciso atender as reivindicações por participação política de coletivos sociais historicamente marginalizados e distanciados das instâncias de poder. A Diretoria de políticas de educação do campo, indígena e para as relações étnico-raciais, nesta direção, possui uma importância histórica no campo das políticas públicas ao tratar das demandas de atores sociais que durante muito tempo foram excluídos das ações do Estado. É com a criação da então Secad, hoje Secadi, em 2004, que estes atores começam a ser vistos no âmbito da educação a partir de suas especificidades regionais, territoriais, étnicas, raciais, linguísticas e culturais. O reconhecimento destas especificidades é uma conquista destes coletivos sociais e um passo decisivo para a construção de uma sociedade democrática, plural e com justiça social. 
Quais são as políticas atuais voltadas para a educação escolar indígena e para a educação das relações étnico-raciais no Brasil? O que ainda precisa ser feito?
O Ministério da Educação desenvolve um conjunto de ações fundamentadas no reconhecimento, valorização e afirmação política e cultural dos povos indígenas, quilombolas e população negras em geral, com vistas a assegurar o seu direito constitucional à educação.
No que se refere a ações voltadas para a Educação Escolar Indígena e para a Educação Escolar Quilombola que possuem diretrizes curriculares específicas e se constituem em modalidades da Educação Básica, o MEC disponibiliza apoio técnico e financeiro às Secretarias de Educação dos estados e municípios que são os responsáveis pela execução da política educacional. São apoiadas ações de construção e reforma de escolas, formação de professores, produção e distribuição de materiais didáticos e pedagógicos, investimento na melhoria das condições de infraestrutura das escolas, tais como água e esgotamento sanitário, compra de equipamentos tecnológicos, de mobiliários, dentre outras.
Para o atendimento dos Povos Indígenas e Quilombolas na Educação Superior, o MEC criou o Programa Bolsa Permanência que estabelece valores diferenciados para estudantes indígenas e quilombolas, reconhecendo suas especificidades socioculturais e vulnerabilidades socioeconômicas, somando-se, assim, a outras ações que visam implementar a Lei de Cotas.
Especificamente para a educação das relações étnico-raciais, em cumprimento às diretrizes curriculares nacionais sobre o assunto que regulamentam a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, o MEC tem como principais ações os cursos de formação continuada para os profissionais da educação, nos níveis de aperfeiçoamento e especialização, ofertados por instituições de educação superior, bem como a distribuição de materiais didáticos e pedagógicos, além de obras de referência sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O público beneficiado com estes materiais são diversos, como gestores dos sistemas de ensino, professores da Educação Básica e Superior, escolas públicas, entidades da sociedade civil, órgãos de governo, núcleos de estudos e pesquisas das Instituições de Educação Superior.
Apesar destes avanços, sabemos que há muito ainda por ser feito. A realidade das escolas indígenas e quilombolas no Brasil ainda demonstra as dificuldades das políticas públicas chegarem até estes públicos. Por exemplo, as matrículas da educação escolar indígena e da educação escolar quilombola ainda estão concentradas nos anos iniciais do ensino fundamental. Precisamos urgentemente atender as demandas de toda a educação básica para estes povos e suas comunidades. Muitas vezes, são disponibilizados materiais didáticos e obras de referência para todas escolas públicas do País, mas estes materiais nem sempre chegam nas escolas indígenas e quilombolas. Outra grande dificuldade, é da falta de adequação da alimentação escolar aos hábitos alimentares dos estudantes destas escolas. A contratação de professores indígenas e quilombolas, por meio de concurso público e específico, para atuarem nas escolas de suas comunidades é também um desafio a ser enfrentado pelos sistemas de ensino estaduais e municipais.
No que se refere à educação para as relações étnico-raciais o maior desafio é implementar, de modo efetivo, as políticas educacionais para o enfrentamento do racismo e da promoção da igualdade racial na educação, por meio da equiparação da escolaridade entre negros e brancos.
Com relação a missão em Moçambique, que ocorrerá na próxima semana, qual será a contribuição do Brasil no acordo entre a Seppir e os Ministérios da Educação dos dois países?
O papel do Brasil é colaborar com o processo de formação dos professores do ensino primário, trocando experiências entre os profissionais da educação destes dois países. Esta iniciativa é parte do processo de elaboração de um acordo de cooperação técnica entre o Brasil e Moçambique com a mediação e coordenação da Seppir.
Qual a sua expectativa para a educação das relações étnico-raciais no Brasil nos próximos anos?
Priorizar, na minha atuação à frente da diretoria, a ampliação do diálogo com os movimentos sociais, por meio de espaços de interlocução com o MEC e, sobretudo, buscando fortalecer a CADARA (Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros) enquanto órgão consultivo e propositivo da Secadi. Conjugado a esse esforço também considero imprescindível a potencialização de iniciativas já existentes, bem como a criação de novas voltadas para a implementação efetiva das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na educação básica e na educação superior. fonte: www.sepir.gov.br

Ministros buscam propostas para combater intolerância religiosa!

Gestores de sete ministérios estiveram reunidos no dia 10/08, na Seppir, para discutir o novo Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, que incluirá ações para combater a intolerância religiosa, sobretudo direcionada contra praticantes de religiões de matriz africana.
“A medida em que os negros têm ascensão social e visibilidade há uma reação conservadora por segmentos da sociedade que não querem que isso aconteça”, disse a ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes.
Para ela, o plano deve propor ações “factíveis”, dentro do limite de ação do Governo Federal, com foco bem definido e uma política formulada em conjunto com diversos ministérios.
“Não queríamos fazer uma proposta sem antes dialogar com os demais ministérios, não queremos fragmentar o processo”, completou a ministra.
O ministro da cultura, Juca Ferreira, disse que os casos de intolerância religiosa não são novidade, e que o racismo vive uma fase de recrudescimento no país.
“Há uma enorme desfaçatez, sobretudo na Internet, de praticar um racismo nunca visto no Brasil. Essas agressões exigem uma ação governamental”, afirmou.
Encaminhamentos
O grupo irá se reunir novamente na próxima quarta-feira (12/08), e ainda nesta semana será editada uma portaria interministerial instituindo um Grupo de Trabalho que formulará o plano.
Um dos objetivos, segundo Nilma Lino Gomes, é valorizar a ancestralidade africana, de forma que os negros não sintam vergonha ou sejam coibidos de preservar sua cultura e cultivar sua religião.
O grupo espera ter uma proposta formatada até o dia 24 de agosto, para iniciar as ações logo após a aprovação do plano.
Participaram da reunião a ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, o ministro da cultura, Juca Ferreira, 
o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, o secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, Gerson Ben, o secretário-executivo da Secom, Roberto Messias, o secretário-executivo adjunto do Ministério das Comunicações, James Görgen, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Paulo Gabriel Nacif, e a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu.
Além dos sete ministérios que estiveram presentes, o Grupo de Trabalho terá um representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Planejamento
Vale destacar que o Governo Federal lançou em 2013, o I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, com vigência até o final de 2015. A proposta foi formulada em conjunto por 11 órgãos da administração. A Seppir, juntamente com o restante do grupo, trabalha agora na elaboração de segundo plano, para ser inserido no Plano Plurianual 2016-2019.
O novo plano considerará o atual cenário de intolerância racial e terá propostas para combater os diversos tipos de violência contra a população negra.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Por que a Bíbia condena o Capitalismo?

A condenação bíblica ao Capitalismo não está simplesmente na fala de Jesus "Não se pode servir a Deus e ao dinheiro" (Mateus 6:24b) ou no encontro do Mestre como Jovem Rico (Lucas 18:22). É no Apocalispe que encontramos explicitamente referência ao modo de vida capitalista. No Capítulo 18 o Apóstolo João descreve a queda da Nova Babilônia, a Cidade do Pecado. No entanto, ao lermos sua descrição não encontramos alusão ao sexo fácil ou ao esfacelamento da moral. A cidade condenada é citada como mercadora, onde tudo pode ser comprado. Inclusive "corpos e almas" de homens (Apocalipse 18:12-13).

Essa descrição combina com a definição de Capitalismo como um sistema que transforma tudo em mercadoria. Objetos, direitos, força de trabalho, ideias, ideais, consciência, valores... tudo pode ser comprado e vendido. Diz-se até que "todo homem tem seu preço". Na época em que o Novo Testamento foi escrito, valores como direito de sangue (hereditariedade) eram muito mais fortes do que o comércio. Mas isso não impediu que fôssemos "comprados" por Deus (1 Cor. 6:20). Essa forma de explicar o sacrifício de Cristo e suas consequências parece bem mais adequado à nossa época - assim como o fato de a Cidade do Pecado ser uma grande feira mundial.

E não é à toa. O Capitalismo é selvagem, destruidor, ladrão e dominador. Concentra as riquezas nas mãos de uns poucos, à custa da miséria e da infelicidade de muitos. E não se iluda acreditando que o modelo atual é mais "humano" ou "solidário". A escravidão só foi abolida e o horário de trabalho não é mais 15 horas por dia (como na Revolução Industrial) em virtude da luta de homens e mulheres que ousaram enfrentar o monstro. Ateus, como Marx, religiosos, como Gandhi ou cristãos autênticos, como John Wesley, Luther King e Mandela lutaram, a seu tempo, contra esse que, até o momento, é o pior regime político já inventado pela Humanidade. Não se assuste: o Apartheid sul-africano, o Nazismo alemão, o Liberalismo americano e o Neoliberalismo brasileiro são cabeças da mesma Hidra: atacam os direitos fudamentais dos homens (saúde, educação, moradia...) e pervetem os costumes, para oprimir o povo - que segue acreditando que "pode se dar bem", ainda que economistas e filósofos provem o contrário.

A Igreja, pro sua vez, acaba se corrompendo e criando teologias hereges para se adequar a esse "deus do século". A busca pelas riquezas, o "comer o melhor da terra" e o conceito de prosperidade como bênção são os temperos dessa sopa infernal que, servida ao povo de Dues, o envenena e confunde (Daniel 1:8). Pastores que pregam que "ser pobre é efeito do pecado" podem até acreditar nisso e espalham que Jesus morreu na cruz para que tenhamos as "bênçãos (riquezas) de Abraão". Confunde-se, assim, bênção com bens materiais e honra com dinheiro. Imersos na sua própria ganância e cegueira espiritual, pregam contra os direitos dos trabalhadores, levantam-se contra os programas de inclusão social e defendem, a todo custo, a exploração.

Invenções como a "oferta das primícias" (que deve ser dada diretamente ao Pastor, sem passar pela Tesuraria da Igreja), o "Clube de 1 milhão de almas" (que se propõe a arrecadar um milhão de reais para a "evangelização" através da TV), a Paternidade (que, contrariando a Bíblia, induz os crentes a chamar os pastores de "pai") são alguns dos frutos do casamento da Igreja com o Capitalismo. Os resultados dessas ideias são políticos corruptos e corruptores mantidos pelas igrejas que, à época das eleições, espalham mentiras e boatos para derrotar quem não se compromete com esses líderes. Lembro-me de ter lido no Face de um líder local que "minha luta é contra o PT" e de ter ouvido de algum autodenominado apóstolo (2 Cor. 11:13) que "Garotinho será o Presidente do Brasil". E quem não se incomodou ao ver o Márcio Valadão, ao lado de cantores globais, cantando o gingle do Aécio - que era baseado na "Festa no Gueto", de Ivete Sangalo? Mas tudo bem, afinal a "Somlivre (Globo) toca e você adora", não é mesmo?

Que Deus nos ajude a entender o desastre que o Capitalismo causa na Igreja e no mundo d que possamos, como servos de Deus, a tomar uma atitude em favor da Verdade. Não vamos compactuar com esse evangelho "gospel", de mentira e vergonha. Que o Espírito Santo nos ensine a nos ater á Mensagem da Cruz e pregar a Jesus, nosso único e eterno salvador. E que Jesus nos perdoe por reduzir seu sacrifício e um "cupom" para adquirir as "bênçãos" do Mercado. fonte: http://salaibe.blogspot.com.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Margaridas: Mulheres trabalhadoras em marcha defendem Dilma

Brasília - A solenidade de homenagem à 5ª Marcha das Margaridas, no Senado, se transformou em ato de defesa ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Marcha das Margaridas iniciou por volta das 8h30, caminhada em direção à Esplanada dos Ministérios. A mobilização das trabalhadoreas rurais saiu do Estádio Nacional Mané Garrincha e vai seguir até o Congresso Nacional, em um percurso de cerca de 5 km. De acordo com Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que é a entidade organizadora do evento, 70 mil pessoas participam da marcha. A Polícia Militar ainda não informou a estimativa de público.

As participantes carregavam bandeiras com a imagem da presidente e parlamentares se manifestaram em favor do Palácio do Planalto.

As mulheres que participam do evento estão acampadas na capital federal e nesta quarta, 21, pela manhã fizeram uma caminhada de pouco mais de quatro quilômetros entre o Estádio Nacional e o Congresso, onde se concentraram.

No início da tarde, uma parte delas foi recebida no Plenário do Senado para uma homenagem. Segundo a organização do evento, a marcha conta com 100 mil participantes.

"No que pese ser um dos principais países do mundo, protagonista em tudo, o Brasil ainda é um País que convive com injustas diferenças entre homens e mulheres", disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que abriu a solenidade.

Ela afirmou ainda que, durante a tarde, será apresentado um projeto que coloca uma cota de cadeiras a serem ocupadas por mulheres no Congresso.

A solenidade no Senado acabou por se transformar em ato de desagravo à presidente, que enfrenta uma crise política tendo perdido parte da base aliada.

"Querem fazer parecer que a crise econômica é culpa da presidente Dilma", disse o deputado Odorico Monteiro (PT-CE). "Não se pode apostar na tese do quanto pior melhor. É importante que eles saibam que a presidenta não vai renunciar nem ficar impedida de governar até 2018", disse.

Enquanto ele falava no Plenário, as participantes da marcha, do lado de fora do Congresso, carregavam faixas com os dizeres "Fica Dilma". fonte: http://ptspa.blogspot.com.br/

GOVERNO DILMA NÃO PODE FICAR REFÉM DE PARLAMENTARES E MÍDIA, DIZ STÉDILE

247 – A presidente Dilma Rousseff recebe no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira 13, representantes de movimentos sociais do País. João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pretende apresentar reivindicações e criticar o comportamento do governo em relação à crise política.
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, ele afirma que os movimentos são críticos ao ajuste fiscal coordenado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, à política que tem elevado os juros e ainda, em sua avaliação, a postura de "refém" do PMDB. Segundo ele, a presidente Dilma não pode ficar refém de parlamentares e da mídia.
Para Stédile, o conjunto de medidas apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é uma "sacanagem", uma "tentativa de mudar a verdadeira agenda do Brasil". "O governo está se comportando como refém do PMDB e não tem tido coragem de enfrentar pelo menos a crise política", disse.
Sobre as manifestações do próximo domingo 16, que pedirão o impeachment de Dilma, ele acredita que possa aparecer menos pessoas porque a Globo não vai incentivar os protestos como fez em março. Ele avaliou também que "não há as mínimas condições políticas e constitucionais para um golpe". O líder do MST defende que Dilma "repactue a agenda com os movimentos sociais" que ajudaram a eleger a presidente. fonte: www.brasil247.com

domingo, 9 de agosto de 2015

Chico Alencar: Cunha está sob suspeita, não Dilma

Por Najla Passos, da Carta Maior 
Brasília – A semana da volta do recesso parlamentar foi marcada por sucessivas demonstrações de força do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que, mesmo sob suspeita de recebimento de propina de empresas investigadas pela Operação Lava Jato, se mantém dando as cartas no parlamento e preparando o terreno para a construção do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Apesar do pedido do PSOL para que ele fosse afastado do cargo enquanto durarem as investigações, Cunha obteve apoio dos líderes das bancadas para continuar à frente da Câmara. Também conseguiu manter sob sigilo as investigações que vêm sendo realizadas pela consultoria privada Kroll, contratada pela CPI da Petrobrás, mas cujo teor dos trabalhos até mesmo os membros da comissão desconhecem.

“É impressionante a sustentação que ele tem no parlamento. Praticamente todos os líderes defenderam a permanência dele no cargo. A liderança do PSDB chegou a dizer que se Cunha fosse afastado, a presidenta Dilma também teria que ser. Acontece que a presidenta Dilma não está sendo investigada por suspeita de corrupção. E ele está”, afirma o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ).

Segundo ele, o apoio dos parlamentares à Cunha é prova de que imperam dois pesos e duas medidas na Câmara, usados ao bel prazer dos interesses pessoais dos deputados. “Aqui o que existe é a ética de ocasião e a moralidade pública seletiva. Há hoje uma grande blindagem ao Cunha, mas isso também é algo que pode mudar, dependendo da conjuntura”, alerta.

A lógica do afastamento 

Alencar garante que o pedido do PSOL jamais visou caçar o mandato de Cunha, mas apenas afastá-lo de um dos cargos mais importantes da República enquanto pairarem suspeitas sobre ele. “Se um ministro fosse acusado de envolvimento na Lava Jato, o clamor para seu afastamento seria tão grande que ele não duraria nem um dia no cargo. Mas o presidente da Câmara, que deve ser indiciado nos próximos dias, continua no poder”, compara.
O deputado avalia, porém, que a forma autoritária e pouco democrática que Cunha conduz a administração da Câmara começa a sofrer desgastes. “O absurdo do sigilo dos trabalhos da Kroll, paga com dinheiro público, já começou a sofrer oposição dentro da própria CPI. Tanto que o presidente da Comissão já se dispôs a fazer uma reunião, na próxima semana, para abrir as informações pelo menos para os membros da CPI. Não foi em vão nosso esforço”, ressaltou.

Construção do impeachment

Para o líder do PSOL, não restam dúvidas de que o propósito de Cunha é desgastar o governo ao máximo e construir o caminho para o impeachment da presidenta Dilma, manobra que, apesar de interessar a parte expressiva dos partidos de oposição e da própria base do governo, ainda não encontra sustentação jurídica.
Exemplo disso, segundo ele, foi a decisão do presidente de colocar na ordem do dia, e em regime de urgência, a votação das contas dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo, assim, espaço para a rejeição das contas da presidenta Dilma.
“É claro que deveria ser natural o parlamento analisar contas do executivo, imediatamente no ano subsequente à sua execução. Mas aqui isso vai acumulando, tanto que nós avaliamos contas do Itamar Franco, de mais de 20 anos atrás. Se essas contas fossem reprovadas o que aconteceria? Ele ficaria impedido de se candidatar nas próximas eleições? Mas nem vivo ele está mais”, ironiza.
Para ele, ficou evidente que tudo não passou de um jogo armado. “Foi um exercício de celeridade endereçada. Ninguém queria saber de nenhuma dessas contas atrasadas, mas elas foram colocadas na pauta com urgência justamente para limpar a pauta e eles poderem analisar as contas da Dilma de 2014. O interesse é político, mas que conta com esse arcabouço legal de que é prerrogativa do congresso analisar conas de presidentes da república”, esclarece.

Indiciamentos prováveis

Alencar avalia também que, apesar da força demonstrada por Cunha, paira no ar do parlamento uma forte tensão por causa dos prováveis indiciamentos de parlamentares que, todos acreditam, devem ocorrer ainda este mês. “A recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo, foi acompanhada por deputados, inclusive o próprio Cunha, com certo temor”, afirma.
Para o deputado, esses prováveis indiciamentos devem mudar a correlação de forças na casa. “Há uma contenção de jatos da Lava Jato no Congresso Nacional, como se a corrupção fosse um problema específico do executivo. Mas a situação do parlamento também não é tranquila. Com divulgação da lista dos parlamentares envolvidos, essa situação vai mudar”, aposta.

sábado, 8 de agosto de 2015

Prefeito do PT de Maricá, é agredido em entrevista.


No momento em que dava uma entrevista para afiliada da Rede Globo, nesta quarta-feira, 29, Washington Quaquá (PT) foi atingido por trás por um jovem identificado como Antônio Pedro Barcellos Ribeiro, de 20 anos; o prefeito caiu sobre uma câmera de filmagem e acabou sofrendo escoriações leves no braço e um corte no nariz; a agressão foi registrada pela equipe da Globo; o prefeito, que implantou o sistema de transporte público gratuito na cidade, atribui a agressão às mudanças que vem realizando; "Vem da fiscalização que estamos operando, do transporte gratuito para o povo", afirmou.


Na manhã desta quarta-feira, 29, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), coordenava operação para retirada de ônibus irregulares de circulação.

No momento em que o prefeito concedia entrevista para a emissora InterTV de Cabo Frio (RJ), afiliada da Rede Globo, o prefeito foi atingido por trás pelo jovem identificado como Antônio Pedro Barcellos Ribeiro, de 20 anos. O prefeito caiu sobre uma câmera de filmagem e acabou sofrendo escoriações leves no braço e um corte no nariz. Ele foi atendido na ambulância do Corpo de Bombeiros e liberado. O cinegrafista Marcelo Cristian Araujo de Andrade, que também foi atingido, fazia o registro e a repórter Renata Igreja entrevistava o prefeito.

O blog Megacidadania conseguiu contato com a repórter Renata Igreja no instante em que toda a equipe de reportagem se encontrava prestando depoimento na delegacia. "Em nossa rápida conversa por telefone Renata Igreja fez importantes revelações que registramos em nosso cartaz no post. Destacamos a informação de que, apesar do equipamento de filmagem ter sido danificado, a fita com o registro dos acontecimentos foi salva", diz o blog.

O agressor foi imobilizado pelos seguranças de Quaquá e encaminhado para a 82ªDP (Maricá), onde o caso foi registrado. Segundo informações da prefeitura de Maricá, o agressor possui anotações criminais por tráfico, estupro e roubo. Na delegacia, Antônio Pedro alegou que agrediu o prefeito por causa do mau atendimento no hospital, onde sua avó está internada na Unidade de terapia intensiva (UTI).

Ao blog Megacidadania, o prefeito Washington Quaquá comentou a agressão. "Há um setor fascista ligado ao empresariado, evidentemente defendendo os interesses de uma corporação que mandou nos interesses dessa cidade por 70 anos, é natural que desperte, da parte de seus aliados, a ira e a agressão", afirmou Quaqua. "Vamos tomar todas as medidas cabíveis e isso só nos dá mais vontade para intensificar a fiscalização aqui em Maricá", completou.

Veja o vídeo:


Fontes: Brasil 247 Blog Megacidadania e http://ptspa.blogspot.com.br/

"Voto é a fonte da minha legitimidade, e ninguém vai tirar"

Presidente afirma que aguenta ameaças e que honrará votos do povo


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (7), em Roraima, que o Brasil é hoje um País muito diferente do que teve de enfrentar, na época da ditadura, principalmente porque é hoje uma democracia, e segundo ela, “uma democracia respeita a eleição direta pelo voto popular”. “Eu respeito a democracia do meu País. Eu sei o que é viver numa ditadura. Por isso, eu respeito a democracia e o voto. E podem ter certeza de que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram”, garantiu ela durante cerimônia de entrega de 747 casas do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) a famílias de baixa renda em Boa Vista. “A primeira característica de quem honra o voto que lhe deram é saber que é ele a fonte da minha legitimidade, e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu”.

Dilma afirmou ainda que é preciso dedicação “à garantia da estabilidade institucional, econômica, política e social do País” e disse que trabalhará “incansavelmente” para isso “nos próximos meses e anos do meu mandato”. Ela também reforçou a necessidade de “respeito entre os Poderes”.
Ao abordar o tema da economia, Dilma disse ser “fato que o Brasil passa por dificuldades”, mas disse também que “é fato que nós somos hoje um país muito mais robusto, muito mais forte”.

“Sei que tem brasileiros que estão sofrendo. Por isso que eu me comprometo a trabalhar diuturna e noturnamente. A gente tem um horário de serviço como presidente, às vezes um pouco longo. Mas isso é minha obrigação, é meu dever”, afiançou. “Eu me dedicarei dia e noite, hora por hora, a garantir que o País saia o mais rápido possível das suas dificuldades”, agregou.

Ela lembrou também que o País hoje tem muitas reservas em dólar para enfrentar crises econômicas. “Antes, o Brasil, quando havia qualquer problema, ou interno ou externo, tendia a ter dificuldade para pagar suas contas externas. Ou seja, não tinha dólar para pagar suas contas. Hoje, o nosso País tem mais de US$ 300 bilhões de reserva. Nós não quebramos”.

Falando em defesa do Brasil, a presidente lembrou que o País avançou muito nos últimos anos, quando tirou milhões de pessoas da pobreza extrema e da miséria e transformou a sociedade brasileira.
“Antes, a gente era principalmente um país só de pessoas bem pobres. Hoje, somos um país majoritariamente de classe média. Melhoramos todas os nossos indicadores de educação. Aí, alguém pode falar: ‘Mas tem ainda muita coisa para fazer’. E eu concordaria com a pessoa. É verdade. Vocês só imaginem tudo que ainda temos para fazer”, disse.


Dilma entrega três residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida em Roraima
A presidente Dilma Rousseff entregou três residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida a famílias de baixa renda em Boa Vista (RR). São 747 novas moradias destinadas a pessoas com renda familiar de até R$ 1,6 mil. Os residenciais Pérola VI e VII e Ajuricaba somam mais de R$ 46 milhões em investimentos e contam com infraestrutura completa, incluindo pavimentação, redes de água e esgoto, drenagem, energia elétrica, acesso à rede de transporte público, escolas, creches e centro de saúde na vizinhança. 
Para o superintendente regional da Caixa Econômica em Roraima, George Gress, além do benefício da moradia, os outros elementos garantem dignidade à população. “Cidadania é ter acesso a direitos básicos, como educação, saúde, lazer e moradia digna”, afirma. Desde 2009, o Minha Casa Minha Vida  já entregou 3,9 mil moradias em Roraima, beneficiando 15,6 mil pessoa. fonte: jb.com.br 

Não podemos dizer que o Brasil é o mesmo de 50, 40, 30, 20 e nem de 10 anos atrás, temos de lutar com o governo para garantirmos a continuidade do crescimento. Contra a corrupção!

Prêmio Dandara Guerreira!



Pela primeira vez em São Pedro da Aldeia, a mulher negra foi premiada por uma instituição governamental.

A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria de Educação e de sua Diretoria de Promoção de Políticas Públicas de Igualdade Racial (DIPPPIR), promoveu o 1º Prêmio Dandara Guerreira em comemoração ao Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. Na ocasião, foram homenageadas 25 personalidades femininas negras do município e da região, que contribuíram para a manutenção, valorização e difusão das tradições e da cultura afro-brasileira. Dentre as premiadas estiveram advogadas, médicas, comerciantes, artesãs, domésticas, professoras, diretoras e mulheres de destaque pela atuação nos movimentos sociais e na luta contra a discriminação. O evento aconteceu no auditório do Cine Estação. Estiveram presentes o Diretor Municipal de Trabalho, Marcos Salaibe, o vereador Adalberto Amaral (líder do PT na Câmara), o presidente da Associação dos Remanescentes Quilombolas, Roberto dos Santos e Lusia de Souza Pereira, presidente da AMANS (Associação de Mulheres Afrodescendentes Nair de Souza).



O Diretor de Promoção de Políticas Públicas de Igualdade Racial do município, professor Sérgio Rodrigues, o Serjão, falou sobre a iniciativa pioneira. “O Dia da Mulher Afro-Americana, Latina e Caribenha, celebrado em 25 de Julho, já é uma data comemorada internacionalmente. Esse Prêmio surgiu com o objetivo de prestigiar e enaltecer essas ‘guerreiras anônimas’, essa mulher que sempre trabalhou, que sempre lutou e que ajudou a construir essa nação. Segundo o IBGE, nós negros somos 53,75% da população brasileira e, entre as mulheres, 55% são negras. Ou seja, ela é a maioria, mas não é reverenciada, não é vista. A receptividade do projeto foi ótima, tanto o Prefeito Cláudio Chumbinho quanto o secretário de Educação, professor Evaldo, deram todo o apoio para nós”, ressaltou o docente, especialista em História e Cultura Afro-Brasileira.



O evento contou com exibição de vídeos e palestra com historiada Andrea Angélica Duarte, com temática da Mulher Negra e história de Dandara, guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi dos Palmares. Dentre os convidados estiveram o presidente da Associação dos Remanescentes Quilombolas de São Pedro da Aldeia, Roberto dos Santos, o Robertão, que compareceu representando também a mãe, dona Aquilina Maria José, personalidade marcante do quilombo remanescente de Botafogo, uma das homenageadas da noite.

“Se não fossem as nossas raízes, hoje o Brasil não estava da forma como está e nós precisamos sim valorizar. Esse evento é um espelho para os demais municípios da Região dos Lagos, como também para o Brasil. Quero agradecer por essa oportunidade, aos representantes dos movimentos e dizer que nós estamos todos no mesmo barco para que possamos defender nossos direitos. Parabéns as mulheres negras de São Pedro da Aldeia e do Brasil”, disse.



As homenageadas foram escolhidas pela participação ativa em suas comunidades, levando em conta a experiência e a história de resistência de cada uma. Todas receberam certificados simbólicos. Há 30 anos na militância negra, a advogada Margareth Ferreira foi uma das premiadas da noite. “Eu recebi o convite com muita gratidão do Serjão e da dona Nair de Souza. Eu acho muito importante a existência desse órgão no município. É uma grande luta do movimento negro ao longo dos anos que tenha pessoas trabalhando por essa causa, ainda mais que em São Pedro da Aldeia existe uma comunidade remanescente de Quilombo. Esse evento é justamente um resgate da história e dos valores negros de São Pedro da Aldeia, através da DIPPPIR. Tenho acompanhado os trabalhos e tenho visto muitas coisas interessantes e diferentes aqui, ligadas, inclusive, à busca das identidades negras do município, que estavam um pouco esquecidas e desvalorizadas. São Pedro da Aldeia tem uma história negra muito rica e eu acho muito importante o trabalho que o governo Chumbinho está fazendo. Todos estão de parabéns”, disse.



Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação
http://ptspa.blogspot.com.br

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial!

Hoje Dia Internacional contra a Discriminação Racial.  Num momento em que vivemos ataques raciais diários em nosso país e em todo mundo...